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Em meio a conversas com PT, ex-presidente do PSD defende candidatura própria em Goiânia

Vilmar Rocha faz o mais importante questionamento sobre tarifa de ônibus (Foto Divulgação Secima)

Vilmar Rocha, ex-presidente do PSD (foto divulgação)

O ex-presidente do PSD em Goiás, Vilmar Rocha que comandou por mais de dez anos o partido não vê com bons olhos uma aproximação de sua legenda com o PT, numa eventual aliança para as eleições em 2024. Fundador da sigla, ele é da tese que o partido deve bancar novamente uma candidatura própria ao Paço Municipal em Goiânia.

A hipótese do partido retirar a candidatura e apoiar a deputada federal Adriana Accorsi (PT) não agrada Vilmar. “A minha tese é de que partido forte e relevante tem que lançar candidato majoritário”, sentencia. E cita o histórico da própria legenda em 2016 quando lançou o então deputado estadual Francisco Júnior e em 2020, ao repetir a candidatura própria, desta vez com o senador Vanderlan Cardoso.

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Quatro anos depois, Vanderlan Cardoso continua como senador e até então tinha sua candidatura praticamente certa ao Paço Municipal. Ele também é presidente estadual do PSD, sucedendo justamente Vilmar Rocha. A situação mudou quando as executivas nacionais do PSD e PT começaram a dialogar sobre a situação de Goiânia.

Nacionalmente, o PSD tem três ministérios no Governo Federal e o presidente do partido, Gilberto Kassab tem bom trânsito junto à cúpula petista. Um eventual acordo costurado seria que Vanderlan apoiasse Adriana, nesta eleição, em troca do palanque petista nas eleições ao Palácio das Esmeraldas, em 2026. 

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Vilmar Rocha não é mais presidente do partido, mas promete participar ativamente nas eleições. Ele afirma que terá em breve, uma conversa com Edward Madureira, ex-reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenador do plano de governo da deputada federal Adriana Accorsi ao Paço Municipal.

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“O Edward (Madureira) me ligou para conversar”, revelou. A agenda prevê um encontro a partir de segunda (22). Um pedido de avaliação da gestão de Vanderlan Cardoso no comando do partido tem uma resposta estratégica: “Só depois da eleição municipal (de 2024)”, destaca.

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Categorias: Política
Redação - Altair Tavares: