PUBLICIDADE

Tribunal de Justiça determina intervenção estadual na saúde municipal de Goiânia

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou, em sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira (9/12), a intervenção do Estado na gestão da saúde pública municipal de Goiânia.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou, em sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira (9/12), a intervenção do Estado na gestão da saúde pública municipal de Goiânia.

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) determinou, em sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira (9/12), a intervenção do Estado na gestão da saúde pública municipal de Goiânia.

PUBLICIDADE

O pedido foi apresentado na última sexta-feira (6/12), em razão da escalada da crise que comprometeu o funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Município. A intervenção terá caráter liminar e vigência até 31 de dezembro.

O desembargador Jeronymo Pedro Villas Boas, que relatou o caso,  destacou a gravidade da situação e afirmou que a gestão municipal demonstrou “total ineficiência e falta de proatividade” em resolver os problemas enfrentados pela população.

PUBLICIDADE

A intervenção foi definida como uma medida excepcional e temporária, com o objetivo de assegurar o atendimento emergencial à população. Os desembargadores determinaram ainda que o próximo prefeito deverá apresentar um plano de gestão em até 90 dias após sua posse.

Na decisão o governador tem 24 horas para registrar o interventor no sistema municipal de ordenação de despesas. O interventor também deverá dialogar com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), do TJGO, para garantir pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços.

Leia Também
PUBLICIDADE

A subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Jurídicos, Fabiana Lemes Zamalloa do Prado, representou o MPGO na sessão e defendeu a intervenção como “a única medida possível para resguardar a vida de milhares de pessoas que dependem do SUS”.

A situação atingiu o ápice com a prisão do então secretário de saúde, Wilson Pollara, e a rápida exoneração de sua sucessora, Cynara Mathias, que alegou impossibilidade de gestão devido à falta de recursos repassados pela Secretaria de Finanças.

No pedido acatado pelo Poder Judiciário, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Cyro Terra Peres, reforçou que a intervenção busca garantir o funcionamento mínimo do SUS em Goiânia, especialmente durante o período crítico de fim de ano. “O objetivo é evitar mais mortes e assegurar dignidade às pessoas que dependem do sistema público de saúde. Situações excepcionais exigem medidas excepcionais”, concluiu.

Informações do MPGO

Categorias: Justiça e Direito
Redação - Altair Tavares: