Em resposta a uma pergunta popular sobre as medidas para que Goiânia se torne cada vez mais segura para os cidadãos e cidadãs, a pré-candidata a prefeita Adriana Accorsi diz que o tema é um de seus favoritos e defende que todas as políticas públicas colaboram para a prevenção à violência e à criminalidade. “Mas a cidade também pode atuar diretamente na segurança pública”, destaca.
A pré-candidata, que tem um olhar voltado para o social e cuidado com as pessoas, também é delegada de polícia e defende uma proposta para Goiânia que envolva aspectos indiretos como a iluminação pública de qualidade, cultura para o Centro e regiões, além de acabar com os matagais e locais abandonados, que servem para a prática de crimes. Políticas de prevenção à criminalidade para a juventude, e de prevenção à violência contra as mulheres também fazem parte do projeto de segurança municipal da pré-candidata.
A proposta de ação direta de Accorsi inclui soluções tecnológicas e de inteligência, como o videomonitoramento, que serão usadas para a segurança pública, no trânsito e na prevenção de crimes ambientais.
Visa ainda uma parceria da Guarda Civil Metropolitana com as Polícias Civil e Militar e inclui a segurança comunitária nos bairros, em contato direto com os conselhos de segurança comunitária, escola, conselho tutelar da região, comerciantes e população; a ressocialização dos jovens infratores com políticas de acolhimento, ensino profissionalizante, apoio às famílias desses jovens, entre outras.
“Vamos provar que essa parceria é perfeitamente possível em Goiânia”, enfatiza
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Segundo Adriana Accorsi, a Guarda tem um caráter civil e comunitário de força de segurança de proximidade com o cidadão. Aquela que conversa com o estudante, com o comerciante, vai na escola, fica no parque, na praça.
“Essa é considerada hoje a forma mais moderna e humanizada de segurança pública. Foi o modelo responsável pela diminuição de índices de violência em países como a Colômbia, Japão e de cidades em todo o Brasil”, observa.
Adriana Accorsi disse que luta para que as guardas sejam uma força de segurança civil. “Inclusive estamos apresentando agora na Câmara Federal um projeto de lei para que os guardas possam ser chefes da corporação”, afirma.
Carreira na polícia
Formada em direito pela UFG e especialista em Segurança Pública, a deputada federal, é delegada de polícia com quase 25 anos de carreira.
“Trabalhei em várias cidades do interior do estado, mas a maior parte da minha atuação se deu na Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente aqui de Goiânia. Uma das primeiras do Brasil, a primeira do Estado de Goiás”, comenta.
Adriana foi Superintendente de Direitos Humanos do Estado de Goiás e a primeira mulher a chefiar a Polícia Civil do Estado como Delegada-Geral. “Somente cinco mulheres tinham sido delegadas-gerais até então em todo o Brasil”, destaca.
Ela também foi Secretária de Defesa Social de Goiânia, e responsável por transformar a Guarda Municipal em Guarda Civil Metropolitana, para atuação junto com as guardas de outras cidades da região.