Destaques • atualizado em 30/08/2021 às 21:35

Trio é preso suspeito de aplicar golpe da falsa herança em Goiânia e DF; prejuízo chega a R$ 120 mil

(Foto: Divulgação /PC)
(Foto: Divulgação /PC)

Uma mulher de 53 anos foi presa em Goiânia, suspeita de aplicar o golpe da falsa herança. De acordo com o delegado Guilherme Conde, que investiga o caso, informou que a mulher trabalhava em uma empresa terceirizada da prefeitura de Goiânia, e usava de outros servidores para aplicar golpes contra eles.

Ainda segundo o delegado, ela era responsável de conseguir juntar pessoas para uma proposta de adquirir bens de luxo que segundo ela, seria de uma ”herança”. O delegado ainda disse que a suspeita conseguia os contatos e encaminhavam para um casal de Brasília, no DF, que fazia a falsa negociação.

”Eles ofereciam veículos e residências por valores impraticáveis, como automóveis a R$ 5 mil e imóveis a R$ 20 mil. Uma mulher, presa no DF, falava às vítimas que era filha de um juiz e que queria vender parte de sua herança com valores mais baixos, para ajudar pessoas de baixo poder aquisitivo”, disse o delegado.

O trio, a mulher junto com o casal do DF, foram presos na última quarta-feira (18), mas o caso só foi divulgado nesta segunda-feira (30) pela Polícia Civil. A mulher foi presa em Goiânia e o casal no DF, todos suspeitos de envolvimento no crime. Segundo o delegado, os bens ofertados como se fossem de uma herança, sequer, existiam.

Ofertas

A corporação informou que as vítimas eram atraídas pelas ofertas tentadoras, acabando por adquirir os supostos bens após visualização de fotografias, sem certificação de que eles realmente existiam. Após os pagamentos, os supostos estelionatários apontavam a pandemia como justificativa para a demora do processo.

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Ainda de acordo com o delegado, oito vítimas já procuraram a polícia para denunciá-los. Três delas são de Goiânia e caíram no golpe no ano de 2019. As demais são de Minas Gerais e Distrito Federal.  Os prejuízos superam o valor de R$120 mil e parte dos bens dos detidos já foram bloqueados para garantir o ressarcimento às vítimas.


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