As temperaturas altas com baixa umidade relativa do ar devem dar trégua com chuvas em Goiás somente no mês de outubro. Na capital, a previsão feita por André Amorim, gerente do Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas do Estado de Goiás (Cimehgo) da Secretaria do Meio Ambiente (Semad), é preciso reduzir o consumo de água porque segundo ele, o consumo na cidade está alta e a população muitas vezes provocam um grande desperdício. ”A população está tocando a vida como se nada estivesse acontecendo, mil maravilhas”.
De acordo com André, há uma pequena possiblidade de chuva por volta do dia 10 na região extremo sudoeste goiano por conta do avanço de uma frente fria. ”É uma pequena possibilidade. Porque a frente fria vai chegar no Mato Grosso, e depois ela pode, por volta do dia 10 gerar umas pancadinhas de chuva lá [ região extremo sudoeste]”, explica.
Segundo André, em Goiás teria uma nova possibilidade de frente fria por volta do dia 18, mas ele explica que os modelos não demonstram que a chuva de fato vai entrar no estado. ”O problema nosso agora é tempo. Ou seja, essa massa de ar sobre o estado bloqueia a chegada da frente fria. Então, para os próximos cindo dias, ainda não se tem um prognóstico de chuva”, disse.
”Essa chuva que nós precisamos, é que ela caia acima de Goiânia la na cabeceira e chuva de 10 a 15mm para dar uma melhorada na evasão. Infelizmente dá um alívio, mas não resolve porque nós precisamos de frequência, e essa frequência estamos visualizando para a primeira quinzena de outubro”, explica André.
Racionamento em Goiânia
O Rio Meia Ponte está a um nível do estabelecido pelo Plano de Racionamento para implantação do rodízio de abastecimento na Grande Goiânia. Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Meia Ponte (CBH-MP), Fábio Camargo explicou que a situação atual, de Nível Crítico 3, já estabelece que indústrias, empresas e propriedades rurais que captam água do rio devem diminuir essa demanda pela metade.
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De acordo com André, para a população não sofrer com racionamento e escalonamento de água, é preciso reduzir o consumo para que possamos passar por esse período de estiagem sem muitos transtornos sem que medidas drásticas sejam dotadas. ”Hoje depende da nossa utilização da água”.