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Justiça decreta prisão temporária de PM que agrediu advogado em Goiânia; os demais foram afastados

(Foto: Reprodução)

O Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial (NCAP) denunciou, cinco policiais militares por prática do crime de tortura contra o advogado Orcélio Ferreira Silvério Júnior, que aconteceu no dia 21 de julho em frente ao Centro Comercial Praça da Bíblia, no setor Leste Universitário, em Goiânia. A pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO), a justiça decretou prisão preventiva de um tenente da PM.

Outros três soldados e um cabo foram afastados cautelarmente de suas atividades policiais ostensivas, devendo ser alocados em atividades administrativas. Além disso, os policiais tiveram suspenso o porte de armas, e teve o recolhimento do armamento oficial utilizado por eles.

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Na ocasião, os policiais abordaram um cuidador de carros agredindo-o com tapas no rosto. Nesse prazo, Orcélio Ferreira Silvério, que é administrador do centro comercial, foi conversar com o tenente na tentativa de interceder pelo flanelinha, logo, ele também foi agredido com uma série de socos, enquanto os outros PMs o seguram.

Testemunhas, então, ligaram para Orcélio Ferreira Júnior, filho e advogado do administrador agredido, informando sobre o ocorrido. Orcélio Júnior seguiu para o local e começou a gravar pelo celular a abordagem. Neste momento o soldado avisa que era proibido gravar, na tentativa de impedir que o vídeo circulasse. Em seguida, o tenente foi até Orcélio Júnior, questionando quem era ele. A vítima disse que era advogado do vigilante de carros, e pediu que o policial se identificasse.

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Insatisfeito, o tenente agarrou Orcélio Júnior pela gravata, o empurrou sobre um carro e começou a agredi-lo com socos. Em razão disso, Orcélio Júnior desfaleceu e, quando recobrou a consciência, estava sentado no chão sendo agredido com socos no rosto dados pelo tenente, enquanto seus braços eram segurados por outros soldados.

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Categorias: Destaques Goiânia
Tags: GoiâniaMPGO
Leonardo Calazenço: