Moradores e representantes de condomínios fechados cobram da prefeitura de Goiânia e de vereadores a redução do reajuste do Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que está dentro da atualização do novo Código Tributário Municipal (CTM), caso a proposta avance na Câmara e passe a valer em 2022.
Conforme reportagem de O Popular, o mote da prefeitura, ”quem pode mais paga mais”, não agradou os condôminos. Em vista que as csas dos condomínios fechados, terão aumento no valor do tributo com o fim das alíquotas por zonas fiscais. Na última quinta-feira (23), o grupo compareceu na segunda audiência pública realizada na Câmara para discutir o novo CTM.
Nos últimos dias, representantes de condomínios, se reuniram com vereadores na tentativa de mudar o projeto. Os condomínios da capital se localizam em zonas fiscais onde a alíquota gira em torno de 0,2% ou 0,36%. Com a mudança, está prevista a alíquota de 0,45% para imóveis com valor venal entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão.
Ainda de acordo com o O Popular, apesar de não ser uma demanda exclusiva dos condomínios fechados, existe uma discussão entre vereadores para uma emenda que amorteça o aumento quando ele for expressivo.
Representantes e moradores alegam que a prefeitura não realiza serviços dentro dos condomínios e que todas as despesas com manutenção, dentro dos muros destes locais são pagas pelos próprios moradores. Ivan Hermano, presidente da Associação dos Condomínios Horizontais de Goiás (Asconh), disse que a prefeitura já economiza recursos não tendo que gastar com manutenção interna dos condomínios.
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A reclamação dos condomínios foi acoada por alguns vereadores como, Mauro Rubem (PT), que cobrou resposta do representante da Sefin presente na audiência. Bruno Diniz (PRTB), lembrou da discussão que tem sido feita sobre escalonamento do reajusta para casos de aumento mais elevado.
*As informações são do jornal O Popular