Nesta sexta-feira (19) no Chorinho, cantores e músicos goianos farão um tributo ao cantor, compositor e sambista João Nogueira, que completaria 80 anos neste mês. O evento é gratuito e acontece a partir das 19h, na Antiga Estação Ferroviária, na Praça do Trabalhador, no Centro de Goiânia.
Os shows do Chorinho retornaram no último dia 12 de novembro trazendo de volta o melhor do música goiana e revelando grandes nomes locais. O goiano Vinícius Rafael diz estar ansioso pelo o retorno do projeto Chorinho.
“Eu conheci o Chorinho há uns dez anos. Eu sou apaixonado nesse projeto, ele é o reconhecimento dos nossos artistas e estava fazendo muita falta. Fiquei ansioso pelo retorno e estou aqui toda sexta para curtir muito”, comenta Vinícius.
Acompanhado de um grupo de amigos, o estudante Guilherme Pereira Santos também não perde uma edição do Chorinho. “Feliz demais com a volta do Chorinho. É aqui que encontro meus amigos, tem gente de todo jeito, bandas maravilhosas. Muito bom estar aqui, com toda segurança. O Chorinho é o melhor ‘rolê’ de Goiânia, onde ele for eu vou”.
As atrações do Chorinho estão previstas até 17 de dezembro. Todos os eventos são gratuitos e seguem os protocolos de prevenção à Covid-19, conforme orientações da Secretaria Municipal de Saúde, bem como os decretos municipais oficiais.
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Confira a programação do Chorinho desta sexta-feira (19)
19h – Bruno Rejan e Grupo;
20h15 – Tributo a João Nogueira – 80 anos com Pedro Jordão, Gleyson Andrade, Danilo Carvalho, Anderson Umbuzeiro, Miquéias Feitosa, Lene Black e Maximira Luciano.
80 anos de João Nogueira
João Batista Nogueira Júnior, cantor, compositor e sambista carioca. sempre teve muito contato com o samba e o choro, devido às presenças de Pixinguinha e outros, amigos de seu pai e frequentadores de sua casa.
No início dos anos 70 emplacou o sucesso “Das duzentas pra lá”, samba ufanista que defendia a política de expansão de nossa fronteira marítima, bem ao gosto do governo militar da época. Por este motivo, João se viu às voltas com um certo patrulhamento por parte da esquerda.
Nas letras e parcerias tinha uma visão crítica sobre a situação do Brasil, falando da constituinte, dos povos indígenas, do trabalhador brasileiro, e também sobre o dom e o poder do compositor.
Foram 18 álbuns solo, além de participações em projetos especiais, sempre bem acompanhado por grandes nomes das velhas e novas gerações do samba. No dia 5 de junho de 2000, ele sofreu um infarto fulminante, e faleceu aos 58 anos de idade.
João Nogueira deixou 4 filhos, entre eles o cantor sambista Diogo Nogueira, que tem uma grande semelhança física, vocal e a simpatia com que representa o melhor samba carioca, assim como era seu pai.
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