Marília Mendonça jamais será esquecida, seja pelas suas composições ou pelo carisma que ela sempre teve como pessoa. Como forma de homenagear a rainha da sofrencia, o vereador Marlon Teixeira (Cidadania-GO) apresenta a ideia e promete enviar nesta terça-feira (10) um projeto de lei que mudaria o nome da Avenida Castelo Branco para Avenida Marília Mendonça.
A avenida possui cerca de 5km de extensão e passa por diversos bairros da capital, de acordo com o vereador, esta seria uma forma justa e à altura do que representou Marilia Mendonça não só para Goiânia mas também para o Brasil.
“Marília era uma mulher de posicionamento e de opinião, ela foi um fenômeno, não só na música mas em influenciar outras pessoas, principalmente em encorajar outras mulheres”, destaca.
Além do ritmo sertanejo, o vereador também destaca os diversos estilos musicais que Marília Mendonça alcançou e conseguiu unir pessoas pelos quatros cantos do país.
Marília Mendonça viajava para uma série de shows em Minas Gerais quando o avião que a levava caiu após bater na rede elétrica em Caragatinga, cidade em que se apresentaria na última sexta-feira (05).
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Além de Marília Mendonça, morreram também Henrique Ribeiro, produtor; Abicieli Silveira Dias Filho, tio e assessor; Geraldo Martins de Medeiros Junior, piloto do avião; e Tarcísio Pessoa Viana, copiloto.
Marília Mendonça é gigante
Em 2017, Marília recebeu uma indicação ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de Música Sertaneja. Após sua morte, a organização de um dos prêmios mais importantes da música brasileira: o Prêmio Multishow anunciou Marília como “Cantora do Ano” de 2021, em forma de homenageá-la. Ela concorria com Ivete Sangalo, Anitta, Iza e Luisa Sonza. Todas foram unânimes ao abrir mão do prêmio.
A goiana também abriu caminho para o feminejo, subgenero do sertanejo em que as cantoras não apenas interpretam as músicas, mas também as constroem e compõe. “Marília representa liberdade, alegria, empoderamento de mulheres e quebra de tabus e preconceitos. Ela também teve um papel fundamental no direitos das mulheres. Além de sua obra ser cultural é social também. Sua obra tem tudo a ver com o empoderamento da mulher”, reforça Marlon.
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