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Avaliação negativa de Bolsonaro sobe para 52%; A positiva caiu para 32%

(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Jair Bolsonar, presidente do Brasil (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A rodada de janeiro da pesquisa XP/Ipespe mostra que subiu de 35% para 40% a parcela da população que considera ruim ou péssimo o governo de Jair Bolsonaro, percentual semelhante ao do início da pandemia de coronavírus, em abril de 2020. Na outra ponta, os que veem a gestão como ótima ou boa passaram de 38% para
32%.

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É a primeira vez, desde maio do ano passado, em que há aumento no percentual dos críticos ao governo e redução no de apoiadores. É também a primeira vez, desde julho, em que a avaliação negativa supera a positiva. O movimento coincide com uma piora na percepção da atuação de Bolsonaro para enfrentar o coronavírus.

São 52% os que a consideram ruim ou péssima, 4 pontos a mais que em dezembro. A avaliação dos governadores, por sua vez, oscilou 1 p.p. para baixo no mês tanto no ótimo e bom, para 35%, quanto no ruim e péssimo (25%). A avaliação regular passou de 35% para 38%. Destaque para a melhora gradual,
mas contínua, dos governadores da região sudeste, cuja aprovação passou de 23% em agosto para 32% agora.

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Foram realizadas 1.000 entrevistas com abrangência nacional, no período de 11 a 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
Os entrevistados foram questionados sobre a disposição de se vacinar: 69% dizem que tomarão a vacina com certeza. Entretanto, entre os eleitores declarados de Bolsonaro em 2018, 58% afirmaram que irão se vacinar com certeza, enquanto 78% dos demais eleitores declararam tal intenção, uma diferença de 20 p.p.

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Ainda em relação à pandemia, mantém-se em trajetória de alta desde outubro os que dizem estar com muito medo do coronavírus – são 42% em janeiro, ante 28% há três meses. Hoje, 56% acreditam que o pior ainda está por vir, contra 36% que dizem que o pior já passou. Cresceu também o percentual que diz ter intensificado o
isolamento, saindo menos de casa do que nas últimas duas semanas: são 27% nessa condição, ante 21% na pesquisa de dezembro.

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Em relação ao auxílio emergencial pago pelo governo até dezembro, 50% defendem que o governo recrie um benefício semelhante por mais alguns meses, embora apenas 27% digam acreditar que o governo tomará essa decisão – outros 47% acreditam que o governo não patrocinará uma nova rodada do pagamento.

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Altair Tavares: