Rede privada virtual, do inglês virtual private network, é construída sobre uma rede de comunicações pública que funciona de forma diferente em cada país
Depois que a Justiça determinou a suspensão do aplicativo de mensagens Telegram no Brasil, muitas pessoas tem enfrentado problemas e já não conseguem utilizar o aplicativo no país. Se você é uma dessas pessoas e faz negócios, conversa com amigos e quer continuar usando o app Telegram, saiba que ainda é possível com algumas soluções simples.
Se trata dos VPNs. Uma VPN (Virtual Private Network), em português ‘Rede Privada Virtual’ é um serviço que ajuda a proteger sua privacidade e segurança na internet e utilizar serviço de outros países, mas normalmente bloqueados no seu país de origem, por exemplo. Quando você se conecta à internet, sua atividade online e seu endereço IP (que identifica seu dispositivo na internet) ficam visíveis para seu provedor de serviços de internet (ISP) e, possivelmente, para outras partes.
Então, quando se usa uma VPN, é possível se conectar a um servidor remoto operado pelo serviço de VPN, ter a conexão criptografada, ou seja, codificada de tal forma que apenas as partes envolvidas (você e a VPN) possam entender os dados transmitidos. Assim, seu provedor de internet não poderá bloquear certos aplicativos à mando do governo ou outras restrições.
Conforme explicou o site Cointimes, segue uma lista com as principais VPNs do mercado:
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- ProtonVPN: uma VPN criada pelos mesmos desenvolvedores do ProtonMail, com sede na Suíça, que oferece uma política de não registros, criptografia de alta qualidade e recursos como o Secure Core e o Tor Over VPN. E o melhor de tudo é que eles aceitam BITCOIN, além de outros meios de pagamentos tradicionais. A Proton VPN conta também com plano grátis de teste.
- Mullvad: é uma VPN sueca que também não registra a atividade dos usuários e permite o pagamento em Bitcoin, Monero, cartão de crédito e até dinheiro. Sim, se você não confia nas criptomoedas, uma boa e velha nota de dólar já serve.
- NordVPN: opera no Panamá e aceita diversas criptomoedas como Bitcoin e ETH. Eles operam desde 2012 com mais de 5510 servidores ao redor do mundo.
O uso de todas essas VPNs no celular é simples, mas algumas são pagas. De toda forma, é só na sua loja de apps, fazer o registro, o pagamento se for o caso e se conectar de qualquer país disponível.