A pré-candidata a prefeita de Goiânia Adriana Accorsi diz que está apreensiva com a aflição das pessoas da cidade que não conseguem atendimento do SAMU durante uma emergência. De acordo com a pré-candidata, o SAMU prerecisa ser totalmente reestruturado, pois é uma política pública federal, criada há 20 anos, que sempre funcionou muito bem na capital. “É só perguntar para quem já precisou.”
Segundo ela, as pessoas estão angustiadas com a má gestão da saúde na capital. “A saúde será nossa prioridade zero em Goiânia”, diz a pré-candidata defendendo ser imprescindível fazer uma auditoria para verificar os gastos na Secretaria Municipal de Saúde, combater a corrupção e utilizar de forma honesta e rigorosa o dinheiro da população de Goiânia.
“Está tudo um caos. O secretário está afastado, o SAMU não está funcionando. Temos várias unidades em reforma que não atendem a população. Não temos pediatras, sobretudo à noite e nos finais de semana. Nós vamos pegar para valer e colocar a saúde para funcionar, convocar os concursados aprovados e fazer tudo funcionar.”
Em audiência no Ministério da Saúde em Brasília, a ministra Nísia Trindade teria explicado para Adriana Accorsi e para representantes do Conselho Regional de Enfermagem e do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, que o SAMU de Goiânia não pode nem receber novas viaturas porque foi desqualificado em virtude de acusação de desvio de recursos federais que também não são utilizados para reforma, manutenção das ambulâncias e aquisição de novos equipamentos.
Ela recorda que a iniciativa do executivo municipal, de terceirizar a contratação de servidores para contribuir no SAMU, já foi declarada ilegal pelo Ministério Público e pela Justiça de Goiás, porque o serviço é um programa federal, em que as prefeituras fornecem os servidores. “Esse foi um dos motivos, inclusive, do afastamento do secretário de saúde. A lei está aí para ser cumprida”, diz a pré-candidata.
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“Basta a gente fazer esse trabalho sério e honesto de combate à corrupção e de gestão que o SAMU de Goiânia será requalificado e poderá voltar a receber ambulâncias e recursos”, destaca.
A pré-candidata lembra que não é só a saúde, mas também a limpeza pública, a educação, o transporte público, a mobilidade e o trânsito em Goiânia estão teríveis. “Goiânia está escura, abandonada, suja e desorganizada.”
Para enfrentar essa diversidade de problemas na gestão municipal, ela diz que uma equipe de
especialistas da UFG, UEG e de outras instituições e setores da sociedade colabora na construção de todas essas soluções em seu plano de governo, que é aberto à participação popular. “Com certeza nós iremos conseguir, , cuidar da nossa cidade, cuidar da nossa gente, junto com a população.”