Saúde • atualizado em 06/08/2020 às 13:45

25 mil protetores faciais produzidos pela UFG para unidades de saúde pública

Protetores Faciaisi produzidos pela Universidade Federal de Goiás para unidades de saúde pública (foto divulgação)
Protetores Faciaisi produzidos pela Universidade Federal de Goiás para unidades de saúde pública (foto divulgação)

Com quase 5 meses de trabalho, a Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG) comemora os quase 25 mil protetores faciais produzidos no âmbito do projeto “Desenvolvimento, produção e distribuição de protetores faciais no enfrentamento da Covid-19”, coordenado pela rede IPElab. Os equipamentos de proteção individual são entregues para as instituições de saúde que estão na linha de frente de ação contra a pandemia em Goiás. Além da colaboração recebida pelo trabalho de voluntários e doadores de insumos, o sucesso do projeto é possível graças à parceria inicial com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), que viabilizaram a implantação da rede.

O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFG, Jesiel Carvalho, reforça que o projeto vai ao encontro da busca da PRPI em cumprir o seu papel institucional e compromisso social de apoio a ações que combatam o avanço da Covid-19 de maneira direta ou indireta. “O papel desempenhado pela rede IPElab na produção de protetores faciais foi de uma importância crucial, especialmente em um momento em que o mercado não tinha protetores faciais para fornecer para as unidades hospitalares”, explicou. Ainda segundo ele, a união entre os parceiros é de fundamental importância. “Foi formada uma rede de pessoas e de laboratórios, da UFG e de outras instituições, e também de empresas e de outras entidades que se mobilizou em torno da fabricação desses EPIs”, considerou.

O projeto realiza a produção de dois tipos de protetores faciais, um que utiliza impressoras 3D e outro que é feito totalmente em máquinas de corte a laser. Segundo o coordenador da rede IPElab, prof. Pedro Henrique Gonçalves, a produção desses suportes conta com a apoio de colaboradores de várias instituições e também de pessoas físicas que têm esses equipamentos em casa. “Após produzidos, o IPElab faz todo o processo de acabamento e higienização e em troca o laboratório devolve ao colaborador o material que foi utilizado por eles na produção.

O IPElab disponibiliza 13 impressoras 3D, mas se somados os parceiros, contamos com mais de 40 equipamentos à disposição para o projeto”, explicou. Contudo, ele lembra que enquanto a produção na impressora 3D leva em torno de 1 hora para ser concluído, em máquinas de corte a laser processo em máquinas de corte a laser leva de 2 a 3 minutos.
O IPElab continua recebendo doações, pois o projeto vai permanecer enquanto houver demanda pelos equipamentos. Mais informações pelo e-mail [email protected] e o telefone (62) 3521-2026.

Parceiros
A marca de equipamento produzidos é resultado da parceria entre a Universidade e vários segmentos da sociedade. O projeto conta com um grupo de apoiadores que inclui empresas, a comunidade acadêmica da UFG (laboratórios, servidores, órgãos), outras instituições de ensino e pesquisa, além de pessoas físicas da sociedade goianiense, que contribuíram com a doação de material ou recursos financeiros, com o envolvimento na fabricação dos protetores faciais, empréstimo de equipamentos, entre outros. Conheça todos os apoiadores do projeto.

O professor Pedro Henrique Gonçalves lembra que o projeto conta com voluntários tanto na frente de produção, quanto na busca por recursos e na montagem dos EPIs. “Este apoio é fundamental pois abarca todo o processo que viabiliza a produção dos protetores faciais”, reforçou. Neste processo, o diretor do Parque Tecnológico Samambaia da UFG, Luizmar Adriano Junior, complementa que o Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI), por exemplo, disponibilizou insumos, equipamentos e boa parte da sua equipe técnica.

“No início, as doações recebidas da sociedade foram cruciais para alcançarmos números expressivos na fabricação”, considerou. Ele lembra que, além do Sebrae, Fapeg e Funape, que já eram parceiros desde o início da implantação dos laboratórios IPElab, foi fundamental a articulação do Instituto Federal de Goiás com o Rotary Internacional, assim como a intermediação do Senai junto à Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (Abinfer), entre outros.

Projeto em números
A produção de 24.420 unidades ocorreu graças ao projeto “Desenvolvimento, produção e distribuição de protetores faciais no enfrentamento da Covid-19”, coordenado pelo IPElab que também desenvolveu o modelo do protetor. Destes, 11.620 protetores foram produzidos nas instalações do IPElab, com a parceria do Rotary International. Outros 2.800 protetores faciais foram produzidos nas instalações da Cicopal e 10.000 foram produzidos nas instalações do Senai, com modelagem e parte do material fornecidas pelo IPElab e apoio da Abinfer.

Rede IPElab 11620
Cicopal2800
Senai 10000
TOTAL24420

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