Segundo a CNN, que tentou entrevistar o chefe do Executivo federal após sua live, o capitão reformado do exército disse apenas uma frase
Depois de afirmar à CNN que sua viagem para fora do Brasil era “fake news”, o presidente Jair Bolsonaro (PL) decolou, nesta sexta-feira (30), para os Estados Unidos. Usando um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), Bolsonaro partiu da Base Aérea Militar de Brasília ao lado de assessores e da primeira-dama, Michelle e, também para a CNN falou o que, provavelmente, serão suas últimas palavras públicas como presidente do Brasil: “Estou em voo, volto em breve”.
Antes de ir, porém, Bolsonaro ainda realizou uma live, após quase dois meses em silêncio, em que condenou a tentativa de explosão em Brasília, no último sábado (24). O capitão reformado do Exército ainda criticou a imprensa por chamar o suspeito preso de “bolsonarista”. “Nada justifica, aqui em Brasília, essa tentativa de ato terrorista ali na região do aeroporto. Nada justifica. O elemento que foi pego, graças a Deus, com ideias que não coadunam com um cidadão. Massifica, em cima do cara, como ‘bolsonarista’ o tempo todo”, disse.
Como informado anteriormente, o futuro ex-presidente havia negado, na última terça-feira (27), que viajaria aos EUA. Mas, logo depois, em publicação no Diário Oficial da União (DOU), a Presidência da República oficializou a permissão para que oito assessores e assistentes pudessem se afastar do Brasil durante o próximo mês para “realizar o assessoramento, a segurança e o apoio pessoal do futuro ex-presidente”.
Apesar de não ser uma viagem com fins políticos, mas sim pessoais e com uso de dinheiro público, o decreto diz que Jair Bolsonaro ficará fora do Brasil até dia 30 de janeiro e que, obviamente, não estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ou seja, confirmando mais uma vez que não irá passar a faixa presidencial ao petista.