O presidente de honra do PL, ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro, tem dado várias declarações que movimentam a política goiana e deixam os envolvidos confiantes de que contarão com seu apoio em 2026.
Tudo começou com o encontro entre Bolsonaro e o vice-governador Daniel Vilela (MDB), ainda no final de 2024, que gerou forte reação de lideranças partidárias favoráveis à candidatura do senador Wilder Moraes ao governo de Goiás em 2026.
Esse movimento, organizado pelo vereador eleito Major Vitor Hugo, foi duramente criticado. Dias depois, ocorreu um movimento que parecia fortalecer o ex-líder de Bolsonaro no Congresso: a destituição da comissão provisória do PL em Goiânia.
Na disputa interna, parecia que Vitor Hugo havia vencido o embate contra o grupo de Wilder e Gayer, mas, posteriormente, o ex-deputado e candidato derrotado à prefeitura de Goiânia, Fred Rodrigues, foi nomeado presidente do PL na capital — um sinal que parecia fortalecer Wilder e Gayer.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, Bolsonaro afirmou que, para a direita, o mais importante é eleger senadores, mais do que governadores. Ele também declarou que não veria problemas em apoiar Daniel Vilela em 2026, desde que com a anuência do governador Ronaldo Caiado.
Esse sinal parecia favorecer Vitor Hugo, que já se coloca como candidato ao Senado desde antes das eleições municipais de 2024, quando abriu mão de disputar a prefeitura de Anápolis para se eleger vereador e, depois, viabilizar sua candidatura ao Senado.
No entanto, dias após essa declaração, Bolsonaro deu um novo aceno. Em nota divulgada pelo jornal O Hoje, o ex-presidente afirmou que apoia a candidatura de Wilder ao governo em 2026.
Com esses movimentos, todos os envolvidos parecem ter sido contemplados. As declarações de Bolsonaro, que podem parecer contraditórias, seguem sua estratégia de manter-se no jogo e relevante para diferentes grupos políticos, assim como fez desde 2016, quando começou a ganhar força para a eleição de 2018.
Com o último aceno, Wilder pode continuar trabalhando para consolidar sua candidatura ao governo. Vitor Hugo e Gayer receberam carta branca para articular a candidatura ao Senado (considerada prioridade para Bolsonaro). Fred Rodrigues sonha em contar com os votos de Gustavo Gayer para se eleger deputado federal. Daniel Vilela pode vislumbrar um apoio do PL para fortalecer sua chapa, possivelmente com a indicação de um candidato ao Senado. Já Caiado, mencionado livremente por Bolsonaro, segue com sua postulação à Presidência, sonhando com o apoio da extrema direita ligada ao ex-presidente.
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