ENTREVISTA • atualizado em 11/10/2023 às 23:12

Sandro Mabel diz que já pensou muito sobre candidatura a prefeito de Goiânia e faz revelações

Vassil Oliveira e Altair Tavares entrevistam Sandro Mabel (Foto: Divulgação)
Vassil Oliveira e Altair Tavares entrevistam Sandro Mabel (Foto: Divulgação)

O presidente da Federação da Indústria e Comércio do Estado de Goiás (Fieg) Sandro Mabel (Republicanos) até deixa escapar que tem o perfil para ser prefeito de Goiânia – e que o goianiense deseja isso. Também reforça que já pensou nisso sempre que foi cobrado por simpatizantes, mas quer ter uma “vida mais sossegada”. 

A avaliação foi feita em entrevista ao Diário de Goiás em entrevista conduzida por mim, Altair Tavares e meu colega Vassil Oliveira. A conversa se deu na esteira de especulações que colocam seu nome como possível candidato ao Paço Municipal, em 2024. Filiado ao Republicanos – mesmo partido do prefeito Rogério Cruz – e deputado federal por três legislaturas consecutivas, o empresário respira política.

No entanto, Mabel ao revelar que já pensou na possibilidade revela sua prioridade. “Tenho realmente experiência nisso daí. O pessoal vem falando, vem apertando, eu entro no restaurante, o pessoal ‘ó, prefeito, ó, não sei o quê’. Eu já estive pensando muito sobre isso daí, estou feliz aqui na Federação das Indústrias, eu tenho mais três anos e meio aqui na Federação. Fui reeleito agora, e você tem uma idade que tem que achar o que você quer fazer na vida”.

Então, solta que realmente deseja trilhar outros rumos. “A minha opção pessoal é não, eu não ser prefeito de Goiânia e ter uma vida mais sossegada”, salienta. “Meu coração diz ‘não, vai, toca para frente, vamos embora que eu aguento’, mas na hora que você vê a razão, a vida tem toda uma razão de viver também. Eu trabalhei a vida inteira, mais de trinta e tantos anos misturado com política”.

E o que avalia dos levantamentos de intenção de voto publicados até agora? “O que a gente sente nas pesquisas que vimos, qualitativas – eu vi três pesquisas qualitativas, inclusive de Aparecida também -, o que você sente é que o pessoal quer um bom gestor. A conversa é essa”.

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É nesse sentido que o próprio se coloca como um bom nome para Goiânia. A visão da população, o que é que eles (os cidadãos) querem? Uma pessoa que seja empreendedora, uma pessoa que seja gestora, que saiba fazer gestão, saiba fazer a cidade acontecer e tal. O que é que eu sempre fiz na vida? Foi fazer gestão!”. Ao final da entrevista o presidente da Fieg se despede e deixa em aberto sobre o próximo encontro para tratar do tema. “Vai que…”, brinca.


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