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Prefeito de Goiânia tem dia de peregrinação no Senado Federal com reforma tributária em pauta

Rogério Cruz ao lado do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco em debate sobre a reforma tributária (Foto: Divulgação)

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) se reuniu, na tarde desta terça-feira (08/08), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e com o relator da Reforma Tributária no Senado, senador Eduardo Braga (MDB). O republicano segue os caminhos do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) numa peregrinação para que o debate seja ampliado e também que capital não tenha perda de arrecadação ao final da tramitação do texto.

“Sentimos que as portas estão abertas para o diálogo, e é isso que buscamos, queremos contribuir com a construção de soluções”, comemorou o prefeito após os encontros. Ele pontuou que, por estar próximo a Brasília, coloca-se à disposição para contribuir com o tema.

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Pela manhã, Rogério Cruz participou do encontro da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Há preocupação de que o texto da Reforma Tributária possa reduzir a arrecadação dos grandes municípios. Assim, representantes destas cidades buscam ampliar debate com o objetivo de construir uma reforma que atenda todos os entes federativos.

Eduardo Braga afirmou que, para a reforma tributária dar certo, é preciso que haja um grande consenso nacional para viabilizar as mudanças propostas. “Estou absolutamente aberto para receber todas as propostas para que possamos encaminhar aqui no Senado”, disse. 

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Braga ainda se mostrou sensível às demandas dos prefeitos. “Eu tenho a sensibilidade da necessidade de encontrarmos um texto, aqui no Senado, que seja factível para os municípios e factível para o que o Brasil precisa”, afirmou. 

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“As pessoas vivem nas cidades e as cidades precisam ter tranquilidade para trabalhar. Há uma questão que precisa ser vista com muito cuidado, que é tributação de serviços, em que a alíquota tem de ser olhada com muito carinho”, ponderou.

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O prefeito de Goiânia argumentou que, do jeito que a reforma está, os municípios vão perder autonomia e deixar de prestar serviços públicos à população. “Isso é tudo o que não queremos”, enfatizou Rogério, ao adiantar que a FNP trabalha 15 contribuições que serão formatadas em três grandes propostas.

Altair Tavares: