Debate • atualizado em 09/08/2023 às 11:14

Prefeito de Goiânia tem dia de peregrinação no Senado Federal com reforma tributária em pauta

Prefeito de Goiânia tem preocupações que o texto da Reforma Tributária possa reduzir a arrecadação dos grandes municípios
Rogério Cruz ao lado do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco em debate sobre a reforma tributária (Foto: Divulgação)
Rogério Cruz ao lado do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco em debate sobre a reforma tributária (Foto: Divulgação)

O prefeito de Goiânia Rogério Cruz (Republicanos) se reuniu, na tarde desta terça-feira (08/08), com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e com o relator da Reforma Tributária no Senado, senador Eduardo Braga (MDB). O republicano segue os caminhos do governador Ronaldo Caiado (União Brasil) numa peregrinação para que o debate seja ampliado e também que capital não tenha perda de arrecadação ao final da tramitação do texto.

“Sentimos que as portas estão abertas para o diálogo, e é isso que buscamos, queremos contribuir com a construção de soluções”, comemorou o prefeito após os encontros. Ele pontuou que, por estar próximo a Brasília, coloca-se à disposição para contribuir com o tema.

Pela manhã, Rogério Cruz participou do encontro da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Há preocupação de que o texto da Reforma Tributária possa reduzir a arrecadação dos grandes municípios. Assim, representantes destas cidades buscam ampliar debate com o objetivo de construir uma reforma que atenda todos os entes federativos.

Eduardo Braga afirmou que, para a reforma tributária dar certo, é preciso que haja um grande consenso nacional para viabilizar as mudanças propostas. “Estou absolutamente aberto para receber todas as propostas para que possamos encaminhar aqui no Senado”, disse. 

Braga ainda se mostrou sensível às demandas dos prefeitos. “Eu tenho a sensibilidade da necessidade de encontrarmos um texto, aqui no Senado, que seja factível para os municípios e factível para o que o Brasil precisa”, afirmou. 

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“As pessoas vivem nas cidades e as cidades precisam ter tranquilidade para trabalhar. Há uma questão que precisa ser vista com muito cuidado, que é tributação de serviços, em que a alíquota tem de ser olhada com muito carinho”, ponderou.

O prefeito de Goiânia argumentou que, do jeito que a reforma está, os municípios vão perder autonomia e deixar de prestar serviços públicos à população. “Isso é tudo o que não queremos”, enfatizou Rogério, ao adiantar que a FNP trabalha 15 contribuições que serão formatadas em três grandes propostas.


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