DOSE DUPLA • atualizado em 20/10/2023 às 11:52

Operação da PC mira Gustavo Mendanha e primo em investigação por irregularidades na Câmara dos Vereadores de Aparecida

PC mirava irregularidades em gestão passada da Câmara dos Vereadores de Aparecida, à época tocada por Vilmar Mariano
Gustavo Mendanha (Foto: Divulgação)
Gustavo Mendanha (Foto: Divulgação)

A Policia Civil de Goiás deflagrou na manhã desta quinta-feira (20/10) a Operação Dose Dupla e fez abordagens na residência do ex-prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, além do seu primo, Davi Mendanha Loureiro que é secretário de Desenvolvimento Urbano do município mas já esteve na procuradoria-geral da Câmara dos Vereadores de Aparecida de Goiânia.

Foram cumpridos em Goiânia e Aparecida de Goiânia, 15 mandados de busca e apreensão, em desfavor de servidores e ex-servidores municipais de Aparecida. A investigação apura fraudes em licitação para construção de nova sede do Legislativo de Aparecida de Goiânia. Até então, haviam sido realizados o bloqueio de bens e valores de investigados correspondente à quantia de R$ 1.045.617. As irregularidades teriam acontecido na gestão do atual prefeito do município e à época presidente da Câmara dos Vereadores, Vilmar Mariano.

Ao portal, Mendanha afirmou que dois de seus computadores foram apreendidos. Eram de seus filhos. Ele também afirmou que vê “erro processual” na operação já que sequer fazia parte da gestão e à época que as irregularidades foram cometidas o político já era prefeito do município. 

Gustavo Mendanha estranhou o fato de que não ordenou a despesa, não fez licitação e também não teve qualquer procedimento em relação a este processo enquanto era prefeito. Ele argumentou que a única obrigação era repassar o duodécimo para o legislativo de Aparecida. 

Se for o caso de um erro na investigação ou um erro processual, Mendanha já planeja um pedido de retratação por causa do impacto que tal operação causa junto à opinião pública. 

Leia Também

O primo, Davi Mendanha também vê estranheza no processo. Ele disse a um portal da região metropolitana que teve documentos apreendidos e nada além disso. “Nada que possa me incriminar”, destaca.


Leia mais sobre: Política

Recomendado Para Você