RESPOSTA • atualizado em 09/01/2024 às 13:42

No STF, Governo de Goiás defende controle externo do TCE

O Estado de Goiás argumenta que a lei não interfere na autonomia do TCE, mas apenas disciplina o controle externo que já é previsto na Constituição do Estado de Goiás
No STF, Governo de Goiás reforça entendimento sobre controle externo do TCE
No STF, Governo de Goiás reforça entendimento sobre controle externo do TCE

O Governo de Goiás defendeu no Supremo Tribunal Federal (STF) a constitucionalidade da lei que amplia o controle externo da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) sobre o Tribunal de Contas do Estado (TCE).

A manifestação foi apresentada em resposta a uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) movida pela Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil (Atricon). A entidade pede que o STF declare a lei inconstitucional, alegando que ela viola a autonomia do TCE.

O Estado de Goiás argumenta que a lei não interfere na autonomia do TCE, mas apenas disciplina o controle externo que já é previsto na Constituição do Estado de Goiás. A PGE, que representa o Estado no STF, destaca que a própria Constituição Federal prevê a competência da Alego para apreciar e julgar as contas do TCE.

A defesa do Estado também ressalta que, caso os Tribunais de Contas tivessem total imunidade, eles teriam mais prerrogativas que os próprios tribunais judiciais, inclusive o STF.

A PGE reforça ainda que a lei não tem o objetivo de alterar a organização ou o funcionamento do TCE, sendo preservada sua autonomia para o cumprimento de sua missão institucional. Caberá à Assembleia Legislativa apenas julgar as contas da Corte, sem qualquer interferência. A revisão das decisões do Tribunal caberá exclusivamente ao seu próprio colegiado.

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