Política • atualizado em 26/01/2023 às 03:05

Ministro da AGU diz que prejuízos de 8 de janeiro passam de R$ 10 milhões e que serão cobrados dos envolvidos

A AGU chegou a pedir à Justiça Federal do Distrito Federal o bloqueio de milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas investigadas de envolvimento em 8 de janeiro. (Foto: reprodução)
A AGU chegou a pedir à Justiça Federal do Distrito Federal o bloqueio de milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas investigadas de envolvimento em 8 de janeiro. (Foto: reprodução)

“Todos aqueles que concorreram para a invasão serão responsabilizados”, afirmou Jorge Messias

O ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, afirmou nesta terça-feira (17), que o órgão vai entrar com novas ações na Justiça para garantir o ressarcimento das perdas causadas durante os atos antidemocráticos em Brasília. Messias informou que, conforme os cálculos, os prejuízos de 8 de janeiro provocados pela depredação dos prédios dos três Poderes passam de R$ 10 milhões e que também serão cobrados danos morais coletivos dos acusados de participar dos ataques.

“Todos aqueles que concorreram para a invasão dos prédios públicos e de alguma maneira se associaram ao processo de depredação serão responsabilizados. Nós ingressaremos com novas ações. A determinação do presidente [Lula] é a busca do ressarcimento integral ao erário de todos os danos que foram praticados pelos terroristas”, afirmou.

Na entrevista, o ministro também informou que a AGU está trabalhando com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para garantir o retorno da cobrança de multas ambientais. O valor chega a R$ 18 bilhões.

“É preciso que o Estado alcance com vigor todos os infratores ambientais. Nós vamos priorizar a cobrança dessas multas e a aplicação dos autos de infração que foram lavrados pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis”, disse.

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Jorge Messias declarou ainda que está tomando medidas para ampliar o serviço Ligue 180, linha telefônica para denúncia de violências contra a mulher. “A mulher é a destinatária primeira do serviço. A ministra [Cida Gonçalves] identificou que o serviço é insuficiente. Estamos construindo soluções jurídicas para que a ministra possa ampliar o serviço prestado às mulheres”, concluiu.

Ainda em relação aos prejuízos de 8 de janeiro, a AGU chegou a pedir à Justiça Federal do Distrito Federal o bloqueio de R$ 6,5 milhões em bens de 52 pessoas e sete empresas investigadas por financiarem o fretamento de ônibus para os atos criminosos. O valor do bloqueio porém, pode aumentar.

Com informações da Agência Brasil


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