Durante encontro com partidos coligados nesta quinta-feira (10), em Brasília, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), garantiu que a prioridade em seu governo é combater a fome.
“É o mesmo discurso que eu disse em 2002, não tem que mudar uma única palavra. E eu quero dizer para vocês: se quando eu terminar esse mandato, cada brasileiro estiver tomando café, almoçando e jantando, eu terei cumprido a missão da minha vida”, disse o petista em lágrimas.
Em outro momento do discurso, o Lula completa: “Desculpem, mas o fato é que eu jamais esperava que a fome voltasse nesse país. Jamais. E nós voltamos por isso. Porque este país é o terceiro produtor de alimentos do mundo, o maior produtor de proteína animal do mundo e pode garantir que cada cidadão possa comer”.
Auxílio Brasil
Durante a campanha eleitoral, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) insistiu em dizer que em seu governo o valor da parcela de R$ 600 do Auxílio Brasil seria mantido. Nesta quarta-feira (9) o petista se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado em busca de uma negociação junto ao Congresso para manter o benefício com o valor prometido.
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Inclusive, a equipe de transição de governo deve apresentar uma nova PEC para flexibilizar o teto de gastos e excluir da regra, que limita os gastos públicos, benefícios sociais, serviços de saúde e investimentos em infraestrutura.
Portanto, os gastos do Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado de Bolsa Família no governo Lula, mais o pagamento de R$ 150 por criança de até 6 anos para as famílias, terá um custo estimado em cerca de R$ 70 bilhões.
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