O governador afirmou que os goianos vão ter acesso transparente ao gráfico de arrecadação e de que forma os recursos estão sendo utilizados_
Durante entrevista coletiva em Catalão, o governador Ronaldo Caiado (DEM) esclareceu que vai, a partir de amanhã, “expor todo o gráfico de arrecadação do estado online, ao vivo”. E arrematou que “o povo de Goiás vai ver quando entra cada real no cofre público e como o dinheiro tem que ser usado e deve ser usado, com transparência”.
Os servidores e a folha salarial de dezembro, deixada em aberto pelo governo anterior, que “levou o Estado a essa situação de falência completa”, foi tema central da entrevista. “Eu peço a compreensão dos servidores porque o Estado sozinho não consegue sair dessa situação. Nós precisamos do apoio de todos e nós estamos em negociação com os servidores”, salientou.
*Rodovias*
Em reunião com o ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), ontem (17/1), o governador foi comunicado de que o Governo Federal “vai entrar com a operação tapa-buracos” nas rodovias federais que cortam Goiás e, ao mesmo tempo, “de manutenção”.
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Com os municípios estão sendo firmados “contratos de parceria para que eles, junto com os produtores rurais e com a máquina do governo, possam entrar nesse processo para não deixar com que as estradas deteriorem mais nesse período que é o da colheita”. Caiado anunciou que foi chamado para participar do leilão da Ferrovia Norte-Sul e que a Vale do Rio Doce vai construir o ramo ferroviário que vai de Água Boa até Campinorte, em Goiás.
*Recuperação Fiscal*
Os jornalistas questionaram o governador sobre seu plano de recuperação fiscal, ao que o governador respondeu “nesse momento Goiás não pode sequer fazer um empréstimo”, mas que “não é justo transferirmos a irresponsabilidade de outros governantes para a União, então, nós temos que achar uma maneira correta de cada um assumir sua parte”. Ronaldo Caiado comentou que está buscando junto ao ministro Paulo Guedes (Economia), assim como outros governadores, alternativas para corrigir os erros das administrações passadas.