A pré-candidata do PT à Prefeitura de Goiânia, deputada federal delegada Adriana Accorsi, reiterou nesta quarta-feira (28) seu desejo de contar com o apoio do PCdoB e do PSD na formação de uma frente ampla para as eleições deste ano. “Espero que eles possam caminhar junto conosco ainda no primeiro turno”, afirmou.
O caso do PCdoB é bem menos complicado para Adriana. É que o partido faz parte da Federação Brasil da Esperança que além do PT também conta com o PV. Essa configuração estabelece que os três partidos caminham como um só.
A engenharia para o apoio do PSD já é mais complexa. É preciso convencer o senador Vanderlan Cardoso a abandonar sua pré-candidatura e indicar um eventual vice. Outra corrente no partido, lança agora a pré-candidatura de Lucas Kitão que já se posiciona contrária a eventual aliança.
Respeito às decisões
Adriana reconhece como legítimas as pré-candidaturas de Fábio Tokarski, pelo PCdoB, e de Lucas Kitão, pelo PSD, mesmo este último rechaçando alianças com a esquerda. “É um direito, uma decisão que a gente tem que respeitar”, destacou.
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A pré-candidata do PT mantém a esperança de que o PCdoB e o PSD reconsiderem suas posições e se unam à sua frente em prol de um projeto alternativo para Goiânia. “Temos a compreensão de que a extrema-direita fez muito mal para o Brasil e não é hora de eleger um prefeito de extrema-direita em Goiânia”, disse, em sintonia com Tokarski.
Goiânia 100 Anos
Tokarski, por sua vez, reforça seu compromisso com a pré-candidatura até julho, período dedicado à discussão dos problemas da cidade e à apresentação de soluções. O lançamento de sua pré-candidatura está alinhado ao Movimento Goiânia 100 Anos, que busca construir um projeto suprapartidário para o futuro da capital goiana. “Temos tempo para debater um projeto para a cidade e as candidaturas que quiserem se unir, vão se unir, outras podem se apropriar do projeto para elevar o tom do debate”, defende.