A Polícia Civil do Estado de Goiás (PS-GO), por meio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (DRACO), desarticulou uma suposta organização criminosa voltada para o tráfico de drogas, que agia em Goiás, em outros estados e até fora do país.
De acordo com informações preliminares, o grupo havia adquirido sete aeronaves que seriam utilizadas no transporte das drogas. Os policiais monitoravam os suspeitos há cerca de um ano e meio. E nesta quinta-feira (15) os agentes cumprem mandados de prisão e busca e apreensão nos estados de Goiás, Mato Grosso, São Paulo e Santa Catarina.
Ainda segundo as primeiras informações, em Goiás os policiais estariam cumprindo 4 mandatos de prisão e 12 mandados de apreensão. Nenhum nome foi revelado até o momento. As prisões seriam do suposto chefe do grupo, o “gerente operacional e dois operadores”. Já os mandados de busca e apreensão são para possíveis pilotos e demais funcionários que fariam parte desse grupo, segundo informações.
De acordo com as investigações, os policiais receberam uma denúncia de que uma aeronave estaria realizando o transporte de drogas de outro estado para Goiás. Após tomar conhecimento desse fato, os policiais conseguiram abordar uma aeronave, que foi apreendida por estar com prefixo clonado. Na ocasião, o piloto e uma outra pessoa, responsável pelo reabastecimento da aeronave, foram presos por porte de munição, segundo informações.
Com o acompanhamento da PC, os agentes descobriram que o grupo investigado teria conseguido usar sete aeronaves para realizar os transportes de drogas. Uma dessas aeronaves chegou a ser apreendida pela Força Aérea da Colômbia quando invadiu o espaço aéreo daquele país.
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Em uma das abordagens da polícia, os agentes encontraram 400kg de droga (skunk) e 10 kg de pasta base de cocaína. Segundo informações, todos os ocupantes do avião foram presos. Uma caminhonete filmada na casa do suposto chefe do grupo, em Goiânia, é apreendida.
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