Notícias • atualizado em 30/01/2020 às 03:00

Investimento em energia solar chega aos empreendimentos populares

Sao Paulo_MG, 04 de junho de 2019 MRV - Livro 40 anos Na foto, as obras do Grand Reserva Paulista, o maior empreendimento da MRV Imagen: Bruno Correa / NITRO
Sao Paulo_MG, 04 de junho de 2019 MRV - Livro 40 anos Na foto, as obras do Grand Reserva Paulista, o maior empreendimento da MRV Imagen: Bruno Correa / NITRO

O Brasil é um dos países com maior potencial para geração de energia solar, mas ainda é uma matriz energética pouco explorada no País. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de 2019, a energia solar corresponde a apenas 1,3% da matriz elétrica brasileira, bem atrás da hídrica que corresponde a 60,9%. O País sequer fica entre os dez maiores investidores mundiais de energia fotovoltaica, atrás, inclusive, de países que possuem menor incidência solar, casos de Alemanha e Coreia do Sul.

Entre os principais benefícios do uso da energia fotovoltaica é o fato de a energia ser renovável e limpa, ou seja, utiliza recurso não esgotáveis (a radiação solar) e não libera resíduos ou gases poluentes geradores do efeito estufa. Para incentivar ainda mais a produção e o consumo dessa matriz energética, algumas empresas têm apostado no crescimento desse tipo de energia. É o caso da MRV, que desde 2017 inclui em seus lançamentos imobiliários, painéis fotovoltaicos para a produção da energia solar. A expectativa da empresa é de que todas as unidades habitacionais sejam lançadas com essa tecnologia.

De acordo com o diretor de produção da MRV em Goiás, Raphael Paiva, o uso de painéis para captação de energia fotovoltaica pode contribuir para a queda de até 85% da conta de energia elétrica do condomínio residencial, como o caso do Gran Oásis, empreendimento lançado em outubro em Goiânia. “Além de gerar mais economia para o morador, a iniciativa contribui para reduzir os impactos na natureza e deixar o condomínio ainda mais sustentável”, destaca Raphael.

Sao Paulo_MG, 04 de junho de 2019 MRV – Livro 40 anos Na foto, as obras do Grand Reserva Paulista, o maior empreendimento da MRV Imagen: Bruno Correa / NITRO

A tendência é que esse tipo de iniciativa tenha ainda mais adeptos com a popularização da energia solar. Goiânia já figura entre as dez cidades brasileiras com maior potência instalada com 9,6 megawatts, o que corresponde a 0,8% do valor entre todas as cidades brasileiras, segundo dados da Aneel e da Absolar. Goiás ainda tem posição geográfica privilegiada, recebendo cerca de 7 horas de insolação diária, uma das maiores taxas do País, segundo o Atlas Solarimétrico do Brasil.

Em Goiás, a MRV já conta com cinco empreendimentos preparados para o uso da energia solar em Goiânia. Outros cinco residenciais também contarão com o uso dessa energia, sendo três em Anápolis e dois em Valparaíso de Goiás. Nos empreendimentos prontos em todo o País, os empreendimentos da MRV com painéis solares fotovoltaicos já gerou mais de 1.700.000 KWh em mais de 2500 unidades habitacionais já entregues com sistema de energia renovável,. A produção resultou uma economia de aproximadamente R$ 980 mil, impactando mais de 8 mil pessoas. “A entrega de um empreendimento com energia solar aumenta o valor agregado e cria diferencial de mercado”, detalha Raphael.

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Funcionamento da usina solar

Os painéis fotovoltaicos, responsáveis por captar a radiação do sol, são instalados nos telhados das torres e conectados a inversores que transmitem a energia solar para as áreas comuns dos condomínios. O excedente da energia gerada ainda é disponibilizada para a rede de distribuição local, o que gera descontos na conta de luz mensal. Caso mais energia seja produzida do que consumida, o crédito fica acumulado para os próximos meses. O sistema pode gerar cerca de 80% de energia consumida nas áreas comuns e em alguns apartamentos.

De acordo com dados da Absolar de 2018, 77,4% da geração de energia solar no Brasil é residencial, seguido por estabelecimentos de comércio e serviço, que respondem por 16%. Consumidores rurais (3,2%), indústrias (2,4%), iluminação e serviço público (2,3%) e prédios públicos (0,8%) completam a lista dos produtores de energia solar no Brasil.


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