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Esporte olímpico cai no gosto de operários em Goiânia

Depois dos pufes, salas de descanso e outras regalias típicas dos escritórios de grandes corporações, uma empresa em Goiânia te apoiado o lazer e bem estar dos trabalhadores com a prático do esporte ping-pong. O objetivo é proporcionar momentos de descontração nos períodos de descanso dos colaboradores e assim estimular a convivência e a criatividade. A brincadeira se tornou sucesso absoluto entre os funcionários. 

Desde setembro os trabalhadores da obra do Leblon Marista, da Queiroz Silveira Incorporadora, estão descobrindo os benefícios desse esporte que promete desenvolver a capacidade física e mental dos seus praticantes, trabalhando coordenação motora, força, resistência, velocidade, concentração, reflexo, controle emocional, queima calórica, entre outros. “Tinha gente que no início falava que jogava mal mas com prática, já se tornaram competitivos. Outros aproveitam para interagir com os colegas em uma disputa saudável e divertida. Mas, o melhor é ver eles se empenhando em aperfeiçoar”, conta o engenheiro de segurança, Daniel Augusto de Souza, que está na empresa há cinco anos.

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Ele lembra que tudo começou no início de 2019, na obra do Panoramic Residence, no Setor Universitário. “A princípio um apoio de madeirite era usado como mesa, alguém levou raquete e depois comprei um kit de ping-pong. Logo fizeram a mesma coisa na obra do Leblon Marista. Os diretores viram como isso era importante para eles e compraram uma mesa e os materiais”, explica Daniel Augusto sobre o início da brincadeira nos canteiros da Queiroz Silveira.

Descontração
O responsável por iniciar a brincadeira na obra do Leblon Marista foi o funcionário administrativo José de Jesus Sanches. “O ping-pong ajuda psicologicamente, relaxa e desestressa, como todos os esportes”, afirma ele, a quem os colegas indicam como sendo um dos melhores jogadores do local. “No início alguns colaboradores ficaram retraídos, acharam que era só para os engenheiros e administrativo, mas explicamos e deixamos bem claro que era para todos. Quando chegou a mesa profissional eles se sentiram convidados e valorizados”, relembra.

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Na empresa há cinco anos, o eletricista Carlos Batista, de 28 anos, nunca tinha jogado ping-pong até o início das brincadeiras no Leblon Marista, ano passado. “No começo era um pouco difícil, eu ficava olhando, quando decidi jogar o pessoal dava dicas e me ajudava. É bom ter esse lazer, nos distrai”, relata o maranhense, que mora em Goiânia há 11 anos e é conhecido como China.

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A receptividade dos trabalhadores foi tão boa que na confraternização da obra, no final do ano passado, foi organizado até um campeonato de ping-pong. O engenheiro civil Thiago de Paula conta que a brincadeira, embora gere competição, sempre promoveu a harmonia no trabalho, deixando o ambiente mais alegre. “Ter um ambiente amistoso é fundamental, até porque o trabalho na construção civil é intenso. Então a harmonia é um fator importante e o entretenimento faz parte disso”, ressalta.

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O diretor técnico da construtora, Rogério Queiroz, reforça essa importância. “O momento de diversão gera comunicação entre os colaboradores e deixa o clima mais leve. Vemos que que alguns almoçam rápido para começar a jogar enquanto outros ficam um pouco após o expediente. É o maior sucesso!”, revela ele, que inclusive participou do campeonato que aconteceu no final do ano passado. “Foi disputa injusta considerando que eles treinam todos os dias, eu não”, se justifica aos risos.

Sobre o esporte 
O ping-pong surgiu na segunda metade do século XIX na Inglaterra inspirado no tênis de quadra e o nome originou-se dos sons produzidos pelo quique da bolinha na mesa e na raquete, respectivamente. Como essa nomenclatura foi patenteada por uma empresa, em 1922 a prática começou a ser chamada também de tênis de mesa, que atualmente é o nome usado para fins esportivos, enquanto ping-pong é para recreação. O tênis de mesa é conhecido como o esporte de bola mais rápida do mundo e dentre os que usam raquete,  é o que mais produz efeito (rotação) na bola. 

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Tags: obra
Altair Tavares: