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Busca por mais espaço em período de isolamento desperta interesse por condomínio horizontal

O mercado imobiliário tem se surpreendido com o desempenho de vendas dos condomínios horizontais nesses meses de pandemia. O aumento da procura tem origem no movimento de busca por mais espaço para a família e contato com a natureza durante o isolamento social. Gerente de desenvolvimento imobiliário do Grupo Toctao, Rafael Roriz, que está implantando condomínio horizontal Plateau D’Or, em Goiânia, diz que as vendas das áreas superaram o período pré-Covid. “Maio e junho foram os melhores meses de vendas no ano”, contabiliza.

Para Rafael, a percepção recorrente dos profissionais de venda acerca da motivação para a compra é que pessoas perceberam, ao passar mais tempo confinadas em suas residências, o quanto é importante ter espaços para as crianças, para o home office e estar confortáveis em suas residências. “Esse sentimento irá gerar grandes mudanças. O foco passará a ser o bem-estar e uma casa pode ser feita sob medida com esse objetivo”, comenta. 

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Para o especialista em gestão do mercado imobiliário e em comportamento do consumidor,  Marcelo Gonçalves, já existe, em Goiás, uma predileção entre o público, por moradias residenciais, que está sendo reforçado com a pandemia. “Na região Centro-Oeste, 75% das pessoas têm um desejo maior pelas casas e em Goiânia isso é mais forte. Então esse comportamento não é uma disruptura, mas percebemos a tendência foi acelerada”, pontuou ele, que também é consultor da Brain Inteligência Estratégica, a qual realiza pesquisas sobre mercado imobiliário.

O empresário Fernando Goulart, de 34 anos, comprou um lote no condomínio horizontal Plateau D’Or em maio. Com uma família com dois filhos pequenos, deixará seu apartamento de 275 metros quadrados no Setor Marista, e aguarda entrega da obra para construção da casa dos sonhos. “Nesse momento de pandemia meu desejo de mudança ficou mais forte. Se eu tivesse um espaço adequado, por exemplo, poderia trabalhar mais de casa”, pontua Fernando. 

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As facilidades de mobilidade e conveniência chamaram a atenção do empresário. “Sei que o empreendimento terá a escola que eu quero para meus filhos que já vão estar estudando, tem todo o comércio que será implantado e eu também devo instalar minha empresa lá. Diminuir a loucura do trânsito é minha maior expectativa”, explica.

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Uma pesquisa realizada pela Buildings, que monitora principalmente escritórios corporativos, afirma que 80% das empresas de São Paulo  acreditam que a partir de agora terão escritórios menores, um reflexo do sucesso do home office imposto pela pandemia do novo coronavírus. Isso porque, dentre outros fatores, a produtividade dos funcionários aumentou e os custos físicos diminuíram. A mudança reflete diretamente no mercado imobiliário, já que as moradias devem absorver esse ambiente levando a um cenário onde os escritórios ficarão menores e as casas maiores. Dentro dessa perspectiva, a tendência é aumentar a procura por casas e condomínios horizontais.  

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Senso de pertencimento

Em Goiânia, o Grupo Toctao está desenvolvendo um projeto urbanístico que resgata esse senso de pertencimento ao estimular a convivência da comunidade em área de 1,6 milhões de metros quadrados. Projetado pelo premiado escritório inglês de arquitetura Broadway Malyan, ele traz conceitos urbanísticos que estimulam a caminhada agradável em espaços especialmente planejados, como praças e ruas de pedestres, e propõe um processo de planejamento, criação e gestão de espaço totalmente voltado para as pessoas.

Também está incluso no projeto a manutenção e proteção das matas do terreno resultando em um índice de massa verde de, aproximadamente, 230m² por habitante, bem maior do que a média atual da capital, de 94m² por habitante.  Na parte externa ao residencial, será implantado um Hub Humano que contemplará uma rede de serviços e lazer que vai atender toda a região dos condomínios horizontais que vem se desenvolvendo na região leste da capital, ao longo da GO-020 e imediações.  

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Altair Tavares: