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Brasileiros acreditam mais na “Igreja” que outras instituições

Pesquisa revela o que pensa o eleitor brasileiro sobre as instituições (foto divulgação)

A 143ª Pesquisa Confederação Nacional dos Transportes e MDA perguntou em quais instituições os brasileiros mais confiam, hoje, no país. Na resposta, a “igreja”, sem definir se católica ou evangélica ou qualquer outra agremiação, foi a mais citada com 34,39%.(Veja a tabela, abaixo).

Em segundo, com quase a metade, aparece os “bombeiros” com 19,70% ou pouco à frente das “Forças Armadas” com 16% das citações.

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A análise da informação indica que as eleições de 2.020 serão muito influenciadas, como na eleição anterior, pelo crédito que o eleitor brasileiro dá à igreja. Certamente, o contexto eleitoral brasileiro indica que há uma “guinada conservadora” do eleitorado que, inclusive, foi vitoriosa na eleição de 2.018 para presidente, senadores, deputados federais, estaduais e governadores.

Entre as instituições com pior avaliação, os partidos políticos obtiveram apenas 0,20% da confiança, o Congresso Nacional com apenas 1,00% e o governo com 2,40%. A posição destas instituições revelam a descrença do brasileiro com a política.

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A polícia obteve confiança de apenas 4,10% e a imprensa por 3,70%. Sondagens semelhantes feitas nas últimas décadas mostravam que estas duas instituições tinham índices melhores. A falta de segurança é atribuída à polícia.

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Como instituição essencial para o ambiente democrático, a imprensa tem hoje um grande desafio de reconquistar a opinião do eleitor brasileiro. Ela, inclusive, sofre diretos ataques desde o processo eleitoral de 2018 e, portanto, o índice atual poderia ser reflexo deste ambiente.

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INSTITUIÇÕES Percentual
Igreja34,39%
Bombeiros19,70%
Forças Armadas16,00%
Justiça9,80%
Polícia4,10%
Imprensa3,70%
Governo2,40%
Congresso Nacional 1,00%
Partidos Políticos0,20%

Presença de militares no governo é aprovada

Para os eleitores brasileiros, a escolha do presidente Jair Bolsonaro de militares para compor o governo tem aprovação de 53,5%. O percentual é bem próximo da votação conseguida pelo eleito em 2018.

Já 27,2% dos entrevistados consideraram que nem é boa nem é ruim, ou seja, demonstram indiferença com a decisão do presidente. Já para 14,4%, significa que é ruim. Não sabe ou não respondeu foi a resposta de 4,9%.

METODOLOGIA – A 143ª Pesquisa CNT/MDA, realizada de 21 a 23 de fevereiro de 2019 e divulgada pela CNT (Confederação Nacional do Transporte) no dia 26 de fevereiro. Foram coletadas as opiniões de 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões brasileiras. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. , mostra 

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Altair Tavares: