Depois de lidar com um assunto que virou polêmica mundial, o DJ Alok reencontrou o pai, que também é DJ, Juarez Petrillo. Isso por que Petrillo iria tocar em uma rave em Israel, em uma área próxima da que foi alvo de ataque do Hamas no sábado (7). Para comemorar o reencontro o artista postou uma foto nas redes sociais do momento e escreveu: “Que alívio poder te abraçar, pai!”.
Vale lembrar, porém, que nem tudo são flores, já que o evento em que Petrillo iria tocar, chamado “Universo Paralello”, acontecia na região do kibutz Re’im, a metros da Faixa de Gaza, e, por isso, recebeu uma enxurrada de críticas de internautas como, por exemplo, o absurdo em promover um evento no local.
Inclusive, pessoas que participavam da festa, cerca de 260, morreram com o ataque, incluindo um brasileiro e uma brasileira. Essa era a primeira edição em Israel do festival de música eletrônica, criado há 23 anos, no Brasil, pelos pais de Alok. O que tornou a polêmica ainda mais intensa.
A crise foi tanta que Alok precisou esclarecer em um vídeo que o pai não era produtor do festival, explicando que a marca foi licenciada para um organizador em Israel. “Infelizmente, em meio a tudo isso, está circulando uma fake news de que o meu pai era o responsável e produtor do festival, o que não é verdade, como vocês podem ver na mídia internacional. Não associem meu pai a isso”, disse Alok.
Segundo ele, a marca foi licenciada e a organização ficou por conta da produtora “Tribe of Nova”. Além de “Universo Paralello”, nos últimos dias, o evento também vem sendo chamado pela imprensa de “Festival Nova”, “Supernova” ou “Tribe of Nova edição Universo Paralello”.
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O pai de Alok, por sua vez, comentou sobre o que presenciou. “Surreal. Era para eu estar tocando, mas o line up atrasou 1 hora. Já estava no palco para tocar”, disse. “Foi a primeira vez que a acontece isso, nunca uma festa parou assim! Sei nem o que dizer”, disse.
Vale lembrar, também, que, além dos 260 encontrados no local do festival, segundo o serviço de resgate israelense Zaka. Alguns participantes foram feitos reféns, vistos em vídeos nas redes sociais sendo apreendidos por seus captores armados. O Hamas mantém mais de 100 reféns israelenses em Gaza, incluindo oficiais de alto escalão do exército, afirmou um porta-voz do grupo militante no domingo.
Além dos cativos israelenses, há também outras nacionalidades que se acredita terem sido feitas reféns, incluindo cidadãos mexicanos e brasileiros – complicando a resposta de Israel ao ataque do Hamas.