Mundo • atualizado em 30/05/2023 às 03:39

Corpo de freira que morreu em 2019 não decompõe e chama atenção de fiéis

The exhumed body of Sister Mary Wilhelmina Lancaster, foundress of the Benedictines of Mary, Queen of Apostles, lies in repose in the church at the Abbey of Our Lady of Ephesus in Gower, Mo., May 21, 2023. (OSV News photo/Megan Marley)
The exhumed body of Sister Mary Wilhelmina Lancaster, foundress of the Benedictines of Mary, Queen of Apostles, lies in repose in the church at the Abbey of Our Lady of Ephesus in Gower, Mo., May 21, 2023. (OSV News photo/Megan Marley)

Quando o caixão foi desenterrado, o corpo de Wilhelmina Lancaster estava aparentemente “incorrupto”; entenda

Já se passaram três anos desde a morte da irmã Wilhelmina Lancaster, que se foi aos 95 anos em 2019, mas um fato te chamado atenção de centenas de fiéis e curiosos até ela, mesmo depois de morta: seu corpo não apresenta sinais de decomposição.

O corpo está no Mosteiro dos Beneditinos de Maria, Rainha dos Apóstolos, na zona rural de Missouri, nos Estados Unidos, e, mesmo após quase quatro anos de sua morte, houve a surpresa quando foi exumado para ser transferido para seu local de descanso final dentro de uma capela do mosteiro. As informações são da Agência Católica de Notícias dos EUA.

O caixão foi desenterrado, como de costume na tradição, e o corpo de Lancaster se mostrou “incorrupto”, que significa estar preservado da decomposição normal. Vale lembrar que os envolvidos afirmaram que não embalsamaram o corpo da freira, ou seja, não havia motivos plausíveis para sua preservação.

A Diocese de Kansas City-St. Joseph chegou a emitir uma declaração sobre a descoberta. Confira: “A condição dos restos mortais da irmã Wilhelmina Lancaster gerou, compreensivelmente, grande interesse e levantou questões importantes […] Ao mesmo tempo, é importante proteger a integridade dos restos mortais da irmã Wilhelmina para permitir uma investigação completa. O bispo [James] Johnston convida todos os fiéis a continuarem orando durante este período de investigação da vontade de Deus”.

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Além disso, a diocese reforçou que a chamada “incorruptibilidade” é muito rara e um “processo bem estabelecido para perseguir a causa da santidade”, mas o processo não foi iniciado no caso de Lancaster até o momento. Ainda segundo a Agência Católica de Notícias, mais de 100 corpos incorruptíveis já foram canonizados. Isso por que, no catolicismo, os santos incorruptíveis dão testemunho da verdade da ressurreição e da vida futura.

Especialistas, por sua vez, segundo reportagem da CNN, afirmam que não é incomum que corpos permaneçam bem preservados, especialmente nos primeiros anos após a morte.

Mesmo assim, o corpo de Lancaster ficará na capela das irmãs até 29 de maio, quando as irmãs planejam uma procissão do rosário. Depois disso, ele será envolto em vidro próximo ao altar de São José na capela para receber os devotos.


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