Acontece neste domingo (22) o primeiro turno da eleição na Argentina. Os argentinos vão às urnas para definir quem será o novo presidente do país e que será o sucessor de Alberto Fernández a partir de 10 de dezembro. Além do presidente, os eleitores do país também vão escolher 130 deputados e 24 senadores de oito províncias. Também há eleições para governador de Buenos Aires, Catamarca, Entre Ríos e Santa Cruz, e para o chefe do governo da cidade de Buenos Aires.
Sobre os candidatos, são cinco que disputam a eleição na Argentina: Sergio Massa, atual ministro da Economia e candidato do governo União para a Pátria; Javier Milei, do A Liberdade Avança (chamado de Bolsonaro argentino); Patricia Bullrich, de Juntos pela Mudança; Juan Schiaretti, governador de Córdoba, do Hacemos por Nuestro País; e Myriam Bregman, deputada pela Frente de Esquerda e dos trabalhadores.
Destes, porém, apenas três aparecem com chances reais de vitória, segunda as pesquisas recentes. Massa, Milei e Patricia. Com os números mais específicos, de acordo com O Globo, em 12 pesquisas realizadas na Argentina até o dia 11 de outubro e consultadas pelo jornal argentino La Nación, Milei aparece à frente em 11. Duas sondagens o colocam com 35,6% e 35,5%, enquanto nas demais, ele oscila entre 34,7% e 33%. Massa aparece tendo entre 26% e 32,2%, e Patricia, entre 21,8% e 28,9%.
Já informações divulgadas pela CNN, mostram o candidato governista à Presidência, Sergio Massa na frente nas intenções de votos no primeiro turno, com 30,9%, segundo a última pesquisa do AtlasIntel, divulgada na sexta-feira (13). Javier Milei tem 26,5% e Patricia Bullrich, 24,4%. Juan Schiaretti chega a 10% e Myriam Bregman, tem 3,2%.
De toda forma, são mais de 35 milhões de pessoas que poderão ir às urnas votar na eleição na Argentina, segundo o Observatório Político Eleitoral do governo nacional. E, assim como no Brasil, é visível que há uma polarização. Ou seja, tudo pode acontecer.
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