Durante toda essa semana a internet e parte do mundo estão acompanhando o caso do submarino desaparecido desde domingo (18). O desfecho da história, porém, é trágico por vários motivos, já que o equipamento turístico com cinco tripulantes que tinha como objetivo visitar as ruínas do Titanic pode ter implodido.
Isso por que foram encontrados destroços na área de buscas do submersivo chamado Titan que foram confirmadas como sendo do equipamento. Quem informou foi a Guarda Costeira dos Estados Unidos nesta quinta-feira (22): “Um campo de destroços foi descoberto dentro da área de busca por um ROV perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”.
Já não havia muitas esperanças, pois mesmo se o objeto fosse resgatado intacto debaixo da água, por exemplo, o oxigênio disponível para os tripulares já teria acabado. De acordo com a empresa responsável pelo submarino desaparecido, ele possui 96 horas de ar respirável e esse prazo acabou na manhã de hoje.
Pouco depois, durante entrevista coletiva que informou sobre destroços, a Guarda Costeira confirmou a morte dos passageiros do submarino Titan e informou que os destroços encontrados indicam uma perda catastrófica da pressão da cabine do submersível.
“Em nome da guarda costeira dos EUA dou os pêsames para as famílias. Só consigo imaginar como isso tem sido para eles e espero que essa descoberta traga algum conforto nesse momento tão difícil”, disse o porta-voz da Guarda Costeira em entrevista à imprensa.
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Estavam no submarino o empresário e aventureiro britânico Hamish Harding, o mergulhador francês Paul-Henri Nargeolet, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Sulaiman Dawood, além do CEO e fundador da OceanGate, empresa proprietária do submersível, Stockton Rush.