Alerta global • atualizado em 27/07/2023 às 18:29

Calor: julho de 2023 deve ser mês mais quente já registrado na história

Ainda conforme publicado por veículos de todo mundo, os efeitos do calor de julho foram vistos em várias partes do planeta
Um estudo da Universidade de Leipzig, na Alemanha, também divulgado nesta quinta-feira, já confirma que este mês de julho quebrará recordes de calor. (Imagem: reprodução)
Um estudo da Universidade de Leipzig, na Alemanha, também divulgado nesta quinta-feira, já confirma que este mês de julho quebrará recordes de calor. (Imagem: reprodução)

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, afirmou nesta quinta-feira (27), após confirmação de cientistas, que julho deve ser o mês mais quente já registrado na história do mundo. A Organização Meteorológica Mundial (OMM) da ONU e o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia também disseram em comunicado conjunto que é “extremamente provável” que julho de 2023 bata este recorde.

“Não precisamos esperar o final do mês para saber disso. A menos que haja uma mini-era do gelo nos próximos dias, julho de 2023 quebrará recordes”, declarou Guterres em Nova York. “A mudança climática está aqui. É aterrorizante. E é apenas o começo”, disse ele a repórteres, acrescentando que “a era da ebulição global chegou”.

Ainda conforme publicado por veículos de todo mundo, os efeitos do calor de julho foram vistos em várias partes do planeta: Índia, China, Grécia, Espanha, Portugal, Estados Unidos. Milhares de turistas fugiram de incêndios florestais esta semana na ilha grega de Rodes e muitos mais sofreram com o calor escaldante no sudoeste dos Estados Unidos. Já na China, as temperaturas em um município do noroeste do país chegaram a 52,2°C, quebrando o recorde nacional.

Um estudo da Universidade de Leipzig, na Alemanha, também divulgado nesta quinta-feira, já confirma que este mês de julho quebrará recordes de calor. A temperatura global média deste mês está projetada para ser 0,2°C mais quente do que julho de 2019, a antiga marca no registro observacional de 174 anos, de acordo com dados da União Europeia. Estima-se as últimas semanas estejam, aproximadamente, 1,5ºC acima da média pré-industrial.

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