Destaques • atualizado em 26/01/2023 às 03:20

Após fim das restrições contra Covid na China, hospitais voltam a ficar lotados e mortes aumentam; veja vídeos

Em vídeo publicado por epidemiologista, ele diz que hospitais na China estão lotados e que muitas pessoas vão morrer. (Imagem: reprodução/Twitter)
Em vídeo publicado por epidemiologista, ele diz que hospitais na China estão lotados e que muitas pessoas vão morrer. (Imagem: reprodução/Twitter)

Informações dão conta de que há acúmulo de corpos em hospitais e de que serviços funerários estariam colapsando no interior do país

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou, nesta semana, que hospitais na China estão lotando novamente depois que a China acabou com as restrições contra a Covid-19. Já se fala em uma Mega onda no país e, em meio a preocupações, vídeos atribuídos a hospitais de cidades chinesas mostram os hospitais e até corpos no local. Além disso, também se fala no colapso dos serviços funerários e expectativa de que mais pessoas continuem morrendo. Veja alguns dos vídeos.

Em Xangai, a direção de um hospital teria afirmado aos profissionais que se preparassem para uma “batalha trágica” contra a Covid-19. A expectativa, segundo informado pelo centro de saúde e divulgado pela CNN, é de que metade da cidade, que tem 25 milhões de habitantes, seja infectada nos próximos dias se não houver a voltar de restrições.

Apesar de ter um número baixo de mortes, se comparados a dezenas de outros países, especialistas dizem que os números oficiais se tornaram um “guia não confiável”, pois menos testes estão sendo feitos na China após o relaxamento das restrições. O Shanghai Deji Hospital, por exemplo, informou por meio de um aplicativo de mensagem local do país, que na noite desta quarta-feira (21), havia cerca de 5,43 milhões de casos positivos na cidade e que mais 12,5 milhões seriam infectados até o final do ano.

Além disso, um estudo estimou que, na china, pode ter havido quase 1 milhão de mortes por Covid. A estatística foi apresentada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong, que considerou a baixa oferta de leitos de UTI e as disparidades entre províncias para atender os casos graves da Covid. Seguindo a pesquisa, há ainda a estimativa de que se o país comunista, que já acabou com as restrições, “reabrir” totalmente até janeiro do ano que vem, 965 mil pessoas devem perder a vida.

Por fim, o epidemiologista Eric Feigl-Ding publicou um vídeo no Twitter, no início desta semana, e que foi assistido mais de 42 milhões vezes. Na postagem, que mostra um hospital lotado, ele diz: “Hospitais completamente sobrecarregados na China desde que as restrições caíram. Epidemiologista estima que mais de 10% da população da Terra provavelmente será infectada ou reinfectada nos próximos 90 dias. e que haverá mortes prováveis na casa dos milhões. Este é apenas o começo”.

Na postagem, em forma de thread, com vários tópicos, ele explica o que tem acontecido. Veja na íntegra:


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