Apuração • atualizado em 14/08/2023 às 12:56

OAB-GO cria comissão para acompanhar atentados contra advogados, destaca Rafael Lara

Presidente da entidade reforça acompanhamento para ambos os atentados
Rafael Lara, presidente da OAB-GO (Foto: Altair Tavares)
Rafael Lara, presidente da OAB-GO (Foto: Altair Tavares)

O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Goiás (OAB-GO), Rafael Lara afirma nesta segunda-feira (14/08) que a entidade não só irá acompanhar as diligências inciais como também todo o andamento do inquérito que irá apurar os atentados contra advogados que ocorreram no final de semana.

Lara destacou o assunto em entrevista coletiva com jornalistas na manhã desta segunda-feira (14/08). No último sábado (12/08), o advogado Charlesman da Costa Silvano, de 37 anos, foi a óbito após levar tiros em Alexânia. As investigações apontam que o autor dos disparos estava com ciúmes do relacionamento que o jurista tinha com sua esposa.

Mais tarde, no mesmo dia, outro advogado foi baleado na porta de casa, em Goiânia. Um homem atira diversas vezes contra Marcos Cassimiro Fernandes Filho. O filho da vítima presenciou todo o atentado. Marcos foi encaminhado conscientemente ao Hugol mas o estado de saúde é gravíssimo.

“Em Alexânia, o presidente da subseção juntamente com a Comissão de Prerrogativas da OAB de imediato entrou em contato com a PM e a PC que agiu rápida na investigação e conseguiu de forma eficaz desvendar e chegar aos suspeitos de terem cometido o crime. A apuração está sendo feita e o que envolveu”, pontuou Rafael Lara. 

“Precisamos entender e perceber o quanto a OAB está presente em todos os momentos para acompanhar, não apenas na diligência inicial para chegar o autor e efetuar a prisão. A OAB vai se habilitar nos dois casos e vai acompanhar tanto o inquérito e a eventual ação penal se confirmando essa relação entre advogado cliente caso comprovado neste caso de Alexânia”, complementou o presidente da entidade.

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Ele também complementou que a OAB-GO entende que a advocacia é uma atividade de risco e dado a isso, é necessário que o profissional que a exerce tenha porte de arma. O assunto está sendo discutido junto ao Conselho Seccional da entidade.

“O porte de arma é um tema federal e que nesta semana quando se foi reconhecer a atividade de risco do MP e da magistratura foi realizado uma alteração no projeto de lei e sugestão de emenda ao PL que foi rejeitada para inclusão da advocacia para atividade de risco. A OAB Goiás em seu conselho seccional já opinou dizendo que a advocacia é uma atividade de risco e encaminhou ao Conselho Federal para a pauta”, completou.


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