Justiça e Direito • atualizado em 26/01/2023 às 03:04

Justiça mantém 354 investigados presos por atos antidemocráticos em Brasília; veja detalhes

Ministro Alexandre de Moraes entendeu que as prisões são necessárias para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. (Foto: reprodução)
Ministro Alexandre de Moraes entendeu que as prisões são necessárias para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. (Foto: reprodução)

A previsão é de conclusão da análise de todos os casos até esta sexta-feira (20)

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (18) manter a prisão preventiva de 354 acusados de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. O ministro também decidiu colocar 220 investigados em liberdade, mediante medidas cautelares. 

Ao transformar a prisão temporária dos acusados em preventiva, por tempo indeterminado, o ministro entendeu que as prisões são necessárias para garantir a ordem pública e a efetividade das investigações. 

Moraes considerou que os acusados tentaram impedir o funcionamento dos poderes constitucionais constituídos por meio de violência e grave ameaça. 

Os investigados que serão soltos deverão colocar tornozeleira eletrônica, estão proibidos de sair de suas cidades e de usar redes sociais. Além disso, eles terão os passaportes cancelados e os documentos de posse de arma suspensos. 

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Após as prisões realizadas em 8 de janeiro, Alexandre de Moraes delegou as audiências de custódia para juízes federais e do Tribunal de Justiça do DF. As informações sobre os presos são centralizadas no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e remetidas ao ministro, a quem cabe decidir sobre a manutenção das prisões. 

Cerca de 1,4 mil pessoas foram presas após os atos. A análise das prisões pelo ministro vai até sexta-feira (20). 

Com informações da Agência Brasil


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