Goiás • atualizado em 30/12/2021 às 20:46

Caiado sanciona lei que dobra o valor de subsídio do programa Pra Ter Onde Morar

O Estado agora passa a aportar valor de até R$ 42 mil por unidade habitacional. (Foto: Secom).
O Estado agora passa a aportar valor de até R$ 42 mil por unidade habitacional. (Foto: Secom).

O governador Ronaldo Caiado sancionou, na última quarta-feira (29), a Lei que dobra o valor do subsídio do programa Pra Ter Onde Morar – Crédito Parceria. O projeto já foi provado pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego). A modalidade destaca investimentos estaduais em parcerias com outros entes federativos, sejam eles municípios ou União.

O Estado agora passa a aportar valor de até R$ 42 mil por unidade habitacional em empreendimentos construídos com parceiros, como prefeituras e instituições financeiras da Federação, a exemplo da Caixa. Com a mudança, o valor é mais que o dobro do que vinha até então sendo liberado por moradia, até R$ 20 mil.

“O que nós não podemos assistir é cada vez mais, um número maior de pessoas morando debaixo de marquises de prédios ou pontes, e sendo desalojadas das suas residências. Isso é o que eu chamo de governo humanitário, um governo não-interesseiro, um governo tecnológico e inteligente, é pra isso que nós governamos”, ressaltou o governador Ronaldo Caiado.

A lei rege a liberação dos recursos para moradia por meio de outorga de crédito de ICMS, reflete a percepção do Governo de Goiás ante as novas necessidades e realidade de valores de mercado, conforme explicou o presidente da Agência Goiana de Habitação (Agehab), Pedro Sales. “É determinação do governador Ronaldo Caiado que os programas habitacionais atinjam o maior número possível de beneficiários e de maneira mais efetiva. A ampliação dos valores visa,  justamente, otimizar o atendimento à população que mais necessita do suporte do Estado”, salientou.

Uma das formas de investimento habitacional, a outorga de crédito de ICMS funciona como isenção do imposto estadual em favor de empresas que comercializam materiais de construção. Quanto maior é o valor investido pelo Estado por unidade, menor é a parcela que cada beneficiário paga em seu financiamento.

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Pedro Sales reafirmou que o Estado hoje trabalha em várias frentes para combater o déficit habitacional, sendo uma delas a possibilidade do crédito outorgado em ICMS. “Essa modalidade desperta interesse especialmente no modelo misto em que construtoras apresentam projetos de empreendimentos habitacionais de interesse social e recebem apoio público com recursos federais, municipais e estadual”, explicou Sales.

O presidente da Agehab lembrou que, recentemente, esse interesse tornou-se também um chamariz em editais para a construção de casas a custo zero para o beneficiário, neste caso com recursos do Fundo de Proteção Social do Estado de Goiás (Protege), para famílias com renda de até um salário mínimo. Isso porque a liberação da outorga de crédito para empreendimentos em grandes cidades fica condicionada por contrato à construção de moradias no interior do Estado por parte das mesmas construtoras selecionadas.

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