Goiás • atualizado em 19/01/2025 às 19:57

Caiado classifica PEC da Segurança como “armadilha”, por ausência de medidas efetivas na área

Caiado classifica PEC da Segurança como “armadilha”, por ausência de medidas efetivas na área
Caiado classifica PEC da Segurança como “armadilha”, por ausência de medidas efetivas na área

Em entrevista à CNN, o governador Ronaldo Caiado chamou a PEC da Segurança Pública, do governo federal, de “armadilha”, em alusão à ausência de medidas efetivas para solucionar os problemas que o país vive nesta área. “A norma não enfrenta o caso específico da violência no Brasil, que envolve as facções do PCC, Comando Vermelho e tantas outras que ocupam as capitais do Brasil”, afirmou, durante participação no programa CNN Entrevistas, que foi ao ar neste fim de semana.

Caiado ressaltou que o governo federal quer centralizar a atuação das forças de segurança dos Estados, ao invés de desenvolver parcerias e aplicar investimentos para o combate ao crime. “Se não tem segurança, não tem desenvolvimento, cidadania, nem Estado Democrático de Direito. Pode fazer reforma administrativa ou o que quiser, mas se tiver facções mandando no estado, nada adianta, isso não desenvolve soluções para os problemas enfrentados pela população”, criticou.

“A segurança é o ponto principal para que todo o resto possa progredir”, continuou o governador durante entrevista aos jornalistas Basília Rodrigues e Teo Cury. Ele citou como exemplo o próprio território goiano, que há seis anos celebra a queda contínua de todos os índices de criminalidade.

“Nunca se teve um assalto a banco. Nunca teve um Novo Cangaço. Nunca teve um carro forte assaltado, não tem invasão de terra”, pontuou. Ao contrário, o chefe do Executivo avalia que as ações do governo federal na área não têm sido eficientes. “Qual competência tem o Ministério da Justiça em Brasília para dizer como vai ser comandada a polícia em cada estado, se a Força Nacional que ele comanda é incompetente e incapaz?”, provocou.

A PEC foi inicialmente apresentada em dezembro. Na última semana, passou por alterações que, para Caiado, mantêm uma espécie de subordinação normativa aos estados. O governador disse que tal proposta representa uma “concentração de poder”. “Um conselho gestor em Brasília que vai distribuir a mesada de cada governador e cada prefeito. É simplesmente assim”, comentou.

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Fotos: Lucas Diener


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