A independência do Poder Legislativo em relação ao Poder Executivo vai ser levada pra valer na gestão do presidente Lissauer Vieira (PSB). Em entreviSta à Rádio Bandeirantes 820, na quarta, 6. “Nós não vamos, lá, fazer uma extensão do Palácio das Esmeraldas na Assembleia Legislativa, porém teremos um relacionamento republicano com o Poder Executivo”, opinou o deputado que assumiu o cargo na sexta, 1.
Segundo ele, o fato de ter se posicionado desta forma conquistou votos dos deputados para a eleição da presidência da ALEGO. O deputado informou que começou a trabalhar para a disputa a 25 dias antes da posse “mostrando a importância de ter uma assembleia independente que respeite o Poder Executivo mas que não seja subserviente ao poder executivo”.
Apesar de ter identificação com a oposição, ele “não considero que foi uma derrota do governo caiado” e que pretende exercer um mandato “harmonioso” e “coerente” no relacionamento com o Executivo.
A grande oportunidade de Lissauer, reconhecida por ele, “foi um sentimento da Assembleia que não queria um presidente que fosse do bolso do paletó do governo do Estado”.
Exigência
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Um dos pontos que o presidente da ALEGO não vai abrir mão é dos recursos legais do Poder Legislativo e que são transferidos pelo Poder Executivo. Ele diz que vai “exigir integralmente o duodécimo de 3% da receita corrente líquida do governo de Goiás para o Legislativo”.
“A Assembleia Legislativa não vai viver de mesada (…) Nós vamos exigir o duodécimo integral (…) a Lei tem que ser cumprida”, completou Lissauer.
Na área das despesas, pretende “cortar tudo o que for supérfluo. (…)A ordem é reduzir custos”. “O deputado José Vitti deixou a Assembleia redonda (do ponto de vista financeiro) (…) O dinheiro já está em caixa para pagar o salário do mês de janeiro”, revelou. No entanto, sabe que, no governo anterior, o Legislativo não recebia tudo que tinha direito.
Emendas impositivas
Ele concorda que a cobrança dos deputados para o cumprimento das emendas impositivas pode ser um dos pontos mais tensos durante o ano entre o Legislativo e o Executivo. Cada deputado por incluir emendas no orçamento para as áreas de saúde com o destino escolhido pelo parlamentar.