O goiano tem a cultura de receber os amigos em casa e sempre que surge uma oportunidade, marca um churrasco para confraternizar. Tanta festa deixou os goianos com a fama de serem excelentes anfitriões. Tal comportamento tem influenciado as incorporadoras na hora de projetar apartamentos, e embora haja uma tendência nacional de se diminuir as metragens, de acordo com pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), residenciais de três quartos têm seu lugar ao sol. Eles representam 30,7% da oferta final na Capital.
Segundo especialistas, essa tipologia atende a um perfil de público que busca unir o melhor dos mundos: espaço, localização centralizada e segurança. As outras opções seriam uma casa em condomínio, que tem a segurança e o espaço, porém está mais distante dos principais serviços; ou casas individuais em bairros, que deixam a desejar no quesito segurança.
O apartamento de três quartos atende também a um perfil de família que continua bem frequente no País: a que tem mais de quatro integrantes – que corresponde a 33% do total, conforme o estudo “Fotografia do Brasil”, da Globo Sintonia, feito com base em dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2018. “Embora a média de pessoas por domicílio não chegue a 3 pessoas (2,9), ainda existe um número considerável de famílias com mais integrantes e que, por isso, demanda por mais espaço”, diz o incorporador Adriano Carrijo, da Partini Negócios Imobiliários. “Ele é uma opção curinga. Serve tanto para uma família com dois filhos, quanto para uma pessoa solteira ou um casal mais velho com filhos casados, mas que desejam mais espaço para receber esses familiares. Costumo dizer que o apartamento de três quartos é democrático”, explica Carrijo.
As vendas do três quartos também andam bem. Segundo dados Ademi-GO, em agosto de 2018, foram lançadas 206 unidades, já em 2019 esse número chegou a 211. Em se tratando de unidades vendidas a variação foi maior, saindo de 156 para 182 neste mesmo período. “A gente percebe que houve uma queda nos lançamentos e um aumento na procura, o que abre espaço para novas ofertas”, diz o vice-presidente da organização, Fernando Razuk.
Outro ponto que tem favorecido a procura por apartamentos de 3 quartos é a oferta de crédito por parte dos bancos, como destaca o diretor da GPL, Ricardo Reis frisando que a taxa Selic de 5% é a menor de toda a história. “Há, neste contexto, uma migração dos investidores do mercado financeiro para o mercado imobiliário, que proporciona alta liquidez. O apartamento de 3 quartos tem uma revenda muito boa, principalmente por, em sua maioria, ter acabamento melhor e mais atrativos”, ressalta.
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O Talk Marista, próximo lançamento da GPL Incorporadora, Partini Negócios Imobiliários e Somos Desenvolvimento Imobiliário, atende exatamente esse perfil de público. Com torre única, 26 pavimentos e apartamentos com 140 m², o residencial conta com área de lazer completa e traz como diferencial, painéis de energia fotovoltaica que atenderão 100% da área comum, proporcionando uma economia anual estimada em R$ 80 mil para o condomínio.