Na manhã desta quinta-feira (10), a Câmara de Goiânia aprovou o projeto de lei que institui o dia 27 de novembro como o Dia Municipal da Cannabis Terapêutica no calendário oficial da cidade. Após ser aprovado por unanimidade pelos vereadores presentes, o texto agora segue em tramitação na Casa e aguarda sanção do prefeito Rogério Cruz.
De autoria do vereador Lucas Kitão (PSL), a proposta faz parte de uma série de ações de incentivo à pesquisa e à discussão sobre o uso terapêutico da cannabis, com o objetivo de instruir a população acerca da regulamentação e distribuição dos medicamentos. Em Goiânia, a Câmara já promulgou a lei que autoriza a regulamentação e a distribuição gratuita de medicamentos prescritos à base de canabbis medicinal. A legislação precisa ainda ser regulamentada pela Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com Kitão, o debate e a conscientização, juntamente com a oficialização do Dia da Canabbis Terapêutica, vão inspirar ações em defesa dos pacientes que necessitam do tratamento, mas enfrentam preconceito e dificuldade para adquirir os medicamentos.
Kitão, o debate e a conscientização, juntamente com a oficialização do Dia da Canabbis Terapêutica, vão inspirar ações em defesa dos pacientes que necessitam do tratamento, mas enfrentam preconceito e dificuldade para adquirir os medicamentos.
Combate ao Câncer
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A data de 27 de novembro marca também o Dia Nacional de Combate ao Câncer. A escolha pela data foi idealizada por ativistas defensores de que o medicamento apresenta grande efetividade no alívio de sintomas provocados pela quimioterapia.
“Desde 2013 a data já é celebrada não oficialmente. Agora poderemos incluir no Calendário Municipal a realização de debates, palestras e atos públicos, além da distribuição de material informativo”, concluiu o parlamentar.
Os vereadores Willian Veloso (PL) e Anselmo Pereira (MDB), que é farmacêutico, parabenizaram Lucas Kitão pela proposta e destacaram a importância desse tipo de medicamento para a população. “As gotas da cannabis medicinal minimizam os malefícios de diversas doenças. Não é porque estamos facilitando o acesso ao medicamento, que incentivamos a população a usar maconha”, comentou Anselmo.
A vereadora Gabriela Rodart (DC), foi a única que votou contra, Rodart no entanto não se pronunciou sobre o caso.
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