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Em Goiânia, Bolsonaro diz estar alinhado a Ronaldo Caiado; saiba como foi encontro

Bolsonaro

Além de Caiado e Bolsonaro, estiveram presentes membros bolsonaristas de Goiás como o senador Wilder Morais, o deputado federal Gustavo Gayer e outros. (Foto: reprodução)

Após o almoço a convite do governador Ronaldo Caiado (Republicanos) nesta sexta-feira (14), no Palácio das Esmeraldas, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) falou com a imprensa goiana sobre o encontro. Ao lado da ala conservadora do estado, que também compareceu, o ex-presidente afirmou que a conversa foi descontraída e que ambos continuarão conversando futuramente.

“Fiquei muito feliz com o convite do governador para almoçar com ele”, disse o ex-mandatário que veio para uma consulta odontológica em Goiânia.

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A reforma tributária, aprovada pela Câmara dos Deputados na última semana, também foi abordada na ocasião. Bolsonaro disse, ao lado de Caiado, o que o governador de Goiás vem alertando: que a PEC pode engessar o crescimento de Goiás e retirar a capacidade de investimento e financiamento de setores responsáveis pela alta da economia goiana.

“Veja bem, Goiás está crescendo 6% sem o IVA. É um crescimento igual ao da China, agora eu vou querer engessar o crescimento de Goiás pelo do ano passado? Estou crescendo três vezes mais […] Todos nós estamos extremamente preocupados com o que está aí pela frente. Goiás amanhã perde uma capacidade que vem apresentando com as mudanças que estão sendo apresentadas, como a desfiguração total dos entes federados, além do mais teremos uma tributação que penalizará todo o setor produtivo, os servidores, prestadores de serviço, médias e pequenas empresas”, afirmou, completando que está “numa linha acho que 99% alinhada com o Caiado” sobre o assunto.

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Já sobre seus projetos políticos para os próximos 8 anos, devido ao fato de estar inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro afirmou que nada acabou. “Eu não estou morto ainda, nada acabou, tá certo? Estou na UTI e ao lado de um bom médico aqui, que é Caiado”, disse o ex-presidente em tom de brincadeira.

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No entanto, Bolsonaro mostrou um certo pessimismo sobre suas possibilidades de recorrer da decisão do TSE. “Até o líder do partido, o Valdemar [Costa Neto – presidente do PL] falou que esse recurso no Supremo [Tribunal Federal] é igual quando você tem uma briga em casa e entra com o recurso para a sogra decidir”, ironizou. Indagado se consideraria o nome de Ronaldo Caiado para a disputa pela presidência da República em 2026, o ex-presidente foi taxativo: “acho que o Brasil todo considera”, concluiu.

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Dentro do Palácio estavam o presidente da Assembleia, Bruno Peixoto, os deputados federais Gustavo Gayer (PL) e Professor Alcides (PL), os deputados estaduais Fred Rodrigues (PL), Cairo Salim (PSD), Marcos Cabral, diretor da Alego, Major Vitor Hugo e, atrasado, o deputado Amauri Ribeiro. Depois de conversarem, se dirigiram ao Salão Verde do Palácio, onde almoçaram. Todo o encontro durou cerca de três horas.

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Carlos Nathan: