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20 mil crianças recebem brinquedos em Aparecida de Goiânia. Natal do Bem do Governo de Goiás prepara grande festa na cidade

20 mil crianças recebem brinquedos em Aparecida de Goiânia. Natal do Bem do Governo de Goiás prepara grande festa na cidade

20 mil crianças recebem brinquedos em Aparecida de Goiânia. Natal do Bem do Governo de Goiás prepara grande festa na cidade. Foto Enio Mendes

As crianças de Aparecida de Goiânia vão receber mais de 20 mil brinquedos na festa do Natal do Bem que será realizada neste domingo as 8h da manhã na praça da Cidade Administrativa Maguito vilela.

A Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), distribuirá 20 mil brinquedos para crianças e adolescentes de até 14 anos neste domingo,17, às 8h, na Praça da Cidade Administrativa Maguito Vilela. As crianças de Aparecida receberão bonecas, carrinhos, bolas de vôlei e kits de cozinhas.

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O prefeito de Aparecida, Vilmar Mariano, a primeira-dama e secretária de Assistência Social de Aparecida, Sulnara Santana, o governador Ronaldo Caiado e a presidente da OVG, Gracinha Caiado; o vice-governador Daniel Vilela; o deputado estadual Veter Martins e o ex-prefeito Gustavo Mendanha vão participar da festa que terá a presença do Papai Noel, atrações culturais e toda estrutura para receber as crianças acompanhadas de seus pais e responsáveis.

“Não temos dúvida de que será uma manhã de muita alegria e confraternização. Vamos presentear nossas crianças com brinquedos e uma festa muito bonita neste final de ano”, aponta o prefeito Vilmar Mariano, que solicitou o evento diretamente à primeira-dama do Estado, Gracinha Caiado, que prontamente atendeu o pedido.

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A primeira-dama e secretária de Assistência Social reforça sobre a importância do Natal do Bem. “Sabemos que muitas famílias não têm condições de comprar brinquedos para suas crianças e, em alguns casos, são três, quatro ou mais crianças na casa. Vamos fazer a alegria de milhares de crianças e também proporcionar um momento de alegria que, sem dúvida, ficará guardado na lembrança afetiva dos meninos e meninas”, sublinha a secretária de Assistência Social de Aparecida, que coordena o evento com o apoio de várias secretarias da Prefeitura.

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O ano eraO ano era 1922. E não pensem que apenas São Paulo respirou ares de novidade nesta data, que ficou marcada pela realização da Semana de Arte Moderna. Também no interior do País, a vanguarda caminhava por veredas até então desconhecidas.

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Mas aqui o processo era outro. Passava, na verdade, por uma rede de circunstâncias, e por que não dizer de sonhos, que, mais tarde, culminariam na formação de uma cidade. Renovação de linguagem, lá, em São Paulo; renovação na organização social, aqui, em Goiás. É, Aparecida de Goiânia nascia num contexto nacional recheado de mudanças, espírito de ruptura com o passado e experimentação do novo.

Foi mais ou menos assim. No dia 20 de março de 1922, o vigário Francisco Wand, da congregação do Santíssimo Redentor, rezou uma missa na sede da Fazenda Santo Antônio. A propriedade era do senhor José Cândido de Queirós, que sabia da importância de ceder o local para a realização da desobriga pascal, isto é, dar oportunidade à comunidade de comungar e de realizar os batizados e casamentos, pelo menos uma vez ao ano.

E nesse dia surgiu a ideia de fundar um patrimônio para a Igreja Católica. Além de José Cândido, mais três senhores se prontificaram a doar terras para a obra: Abrão Lourenço de Carvalho; Antônio Batista de Toledo e Benedito Batista de Toledo.

Menos de dois meses depois, no dia 3 de maio de 1922, um cruzeiro de aroeira lavrada despontava no cerrado, marcando oficialmente a primeira missa campal do município que ainda estava por surgir, missa essa celebrada pelo vigário Francisco Wand. Posteriormente, o cruzeiro foi transportado por uma multidão de pessoas, que saiu a pé da Fazenda Santo Antônio até a frente da Igreja Matriz, atualmente, Santuário Nossa Senhora Aparecida.

No dia 11 de maio de 1922, debaixo de um rancho de madeira roliça e coberta com palha de bacuri, foi rezada a segunda missa campal, onde foi construída a capela da padroeira do arraial, recebendo mais tarde o nome de Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Neste mesmo ano, iniciou-se a construção da igreja, que deveria ser levantada com o auxílio do povo da região.

Dentre os vários colaboradores estão Aristide Frutuoso, Antônio Lourenço Ribeiro, Antônio Alves Fortes, Antônio Bertoldo Ribeiro, Elias Gonçalves Primo, Manuel Cabral da Silva, Joaquim Marques da Silva, Benedito Batista de Toledo e outros. Estas pessoas doaram madeira, areia, adobes, pedra, telha, carreto e outros materiais e serviços.

No mesmo local onde foi feito o rancho e celebrado a missa de inauguração, simbolizando o lançamento da pedra fundamental, foi construída a igreja, a mesma que, ainda hoje, ostenta a praça do jardim com seu estilo antigo, ou seja, a famosa Praça da Matriz. O senhor João Batista de Toledo, carpinteiro de referência, foi encarregado de construir a igreja, até o término da obra.

No início de 1932, abre-se a primeira casa comercial em Aparecida, de propriedade do senhor Aarão Augusto de Souza. Com o tempo, a cidade cresce e passa a ser conhecida como Arraial de Aparecida.

Mas não por muito tempo. Em 26 de dezembro de 1958, pela Lei n° 1.406, foi criado o Distrito de Goialândia. Destacaram na criação os seguintes patriarcas: o industrial Antônio Carvelho; o deputado estadual José Hermano Vieira; o diretor do Colégio Lyceu de Goiânia, Gervásio Bretas, e o interventor do Estado de Goiás, José Caixeta.

Com a criação do distrito, foram conquistadas várias melhorias: energia elétrica, escola estadual e a instalação da coletoria estadual. O Distrito de Goialândia teve como primeiro subprefeito, nomeado pelo então prefeito de Goiânia, Jaime Câmara, o senhor Antônio Elias de Deus, que exerceu o mandato de 15 de janeiro de 1959 a 31 de dezembro de 1961.

O segundo subprefeito foi o senhor Gentil Goiano Brasil, que exerceu o mandato de 1º de janeiro de 1962 a 3 de julho de 1963. Gentil Goiano Brasil foi nomeado pelo prefeito de Goiânia, Hélio Seixo de Brito. O terceiro e último subprefeito, Alfredo Alves Garcia, também foi nomeado pelo prefeito de Goiânia, Hélio de Brito, e exerceu o mandato de 4 de julho de 1963 a 2 de fevereiro de 1964.

Nessa época, já havia movimento de luta para emancipação do Distrito de Goialândia. No dia 13 de novembro de 1963, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa de Goiás lavrou o parecer favorável da emancipação do distrito para município. Em 14 de novembro do mesmo ano, o deputado estadual Olinto Meirelles entra com o processo de nº 1.781/63 para segunda discussão e votação da emancipação do município. Por meio do projeto de Lei nº 784/63, de 8 de agosto de 1963, a Assembleia Legislativa sanciona a Lei nº 4.927, de 14 de novembro de 1963, criando, assim, o município de Aparecida de Goiânia.

No dia 3 de fevereiro de 1964, o governador do estado, Mauro Borges Teixeira, nomeia Licídio de Oliveira como o primeiro prefeito de Aparecida. O país passava por momentos difíceis, devido ao golpe militar de 1964. Em Goiás, o presidente da República, marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, nomeou como interventor do governo o tenente-coronel Meira Matos.

Como o município de Aparecida de Goiânia era novo e representava o reduto de partido político contrário ao golpe militar, foi nomeado para ocupar o cargo de prefeito o ex-combatente de guerra José Bonifácio da Silva, cujo mandato foi até 31 de janeiro de 1966. A partir dessa data, assume o primeiro prefeito eleito pelo voto direto Tanner de Melo, e, desde então, os prefeitos têm sido eleitos de forma democrática 

Categorias: Goiânia
Redação - Altair Tavares: