Goiânia • atualizado em 30/01/2020 às 10:42

Ao custo de R$2,1 milhões, CAIS do Guanabara será transformado em UPA

A obra de reforma e ampliação do Cais Guanabara, na região Norte de Goiânia, começa nesta semana e será executada com recursos do Tesouro Municipal a um valor de R$ 2,1 milhões. O projeto da prefeitura é transformar o Cais em mais uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), por isso, o espaço será totalmente adequado ao padrão UPA. O prefeito Iris Rezende tem orientado a prioridade para a saúde da capital.

A conclusão da obra está prevista para 180 dias após assinatura da ordem de serviço, como prevê o processo licitatório. Ao final, a área construída do Cais terá acréscimo de quase 600 m2, passando dos atuais 1.700 m² para 2.280 m².

Serão construídos uma sala de urgência, enfermaria pediátrica, banheiros nas salas de observação e sala de repouso para funcionários. Além disso, a recepção será ampliada, tudo pensando em maior conforto dos pacientes e funcionários.  

Especialidades

O Cais Guanabara está situado na região Norte. Foi inaugurado em outubro de 2006 pelo prefeito Iris Rezende e atende média de 5,5 mil pessoas por mês, entre urgência, ambulatório e saúde da família.

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Além da urgência e do ambulatório, que oferecem as especialidades de psicologia, odontologia, pediatria e assistência social, no Cais também funcionam três equipes do Programa Saúde da Família, com médico, enfermeiro, odontólogo e cinco agentes comunitários cada uma. Para a realização da obra, os 226 funcionários e os serviços oferecidos no local serão transferidos para outras unidades da região. 

UPAs 
Goiânia conta atualmente com três UPAs: Itaipú e Noroeste, reconhecidas pelo Ministério da Saúde (MS); e a Novo Mundo, que está em processo de certificação. O Cais Chácara do Governador, que já está em reforma, também será transformado em UPA.

A obra de reforma e ampliação do Cais Jardim América, outra unidade que será UPA, foi abandonada pela empreiteira responsável devido a desentendimentos entre os próprios sócios e dissolução da sociedade.

A segunda empresa colocada na licitação foi chamada, via processo, mas não poderá dar continuidade aos trabalhos. Um novo processo licitatório está em andamento e segue os trâmites e prazos legais.

Com base na lei 8.666/93 – a lei da licitação – a SMS entrou com ação administrativa contra a empresa responsável pela obra, a ART Construtora e Incorporadora, o que resultou na aplicação das seguintes penalidades: declaração de falta  idoneidade para licitar ou contratar com a administração pública e multa de 2% (dois por cento) do valor do contrato, valor total de R$ 61.905,90.


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