A pré-candidata a prefeita Adriana Accorsi acredita que a grande questão dessa eleição em Goiânia será decidir entre uma proposta de especulação imobiliária desenfreada e um projeto de cidade planejada, que cresce combatendo a desigualdade social, buscando geração de emprego, renda e oportunidade para todas as pessoas e que tenha programas de moradia popular.
Segundo ela, em Goiânia 30 mil pessoas esperam por moradia, mas esse é um cálculo da Prefeitura. Mesmo assim, a atual gestão não entregou nenhuma moradia popular do Minha Casa Minha Vida. “Eu estive em Aparecida de Goiânia, representando o presidente, entregando 900 casas”, exemplifica.
Para Accorsi, é preciso ter um plano para Goiânia que contemple o desenvolvimento da cidade, a industrialização limpa e tecnológica, o apoio aos pólos de desenvolvimento como a 44, a qualificação profissionalizante, mas que foque na política de moradia popular, inclusive no centro de Goiânia.
“Como nós vamos revitalizar o centro se não tem gente morando lá?”
De acordo com a pré-candidata, o governo federal sancionou há poucos meses a política nacional de acolhimento às pessoas de situação de rua, um projeto belíssimo, humano, inteligente, prático, que chama a atenção e a responsabilidade de toda a sociedade para atuar no acolhimento dessas pessoas e que disponibiliza recurso para o município que quiser aderir.
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“Nós vamos fazer isso aqui em Goiânia. Nós vamos retomar a vida dessas pessoas com moradia, capacitação profissionalizante, tratamento. Precisamos saber de cada um. Nós temos pessoas que estão nas ruas porque perderam sua casa, pessoas com transtornos mentais, viciadas em entorpecentes, doentes. Nós vamos cuidar de cada uma do jeito que ela precisa. Vamos chamar todo mundo, toda a sociedade, as igrejas, que já fazem esse trabalho, os estudantes, que querem vir, a universidade, que tem pesquisa. Nós vamos cuidar de todas essas pessoas aqui em Goiânia”, promete.