A oitiva da secretária Fátima Mrué na Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH) foi remarcada para a próxima segunda-feira, 21. Segundo o delegado Rômulo Matos, a secretária de Saúde encaminhou ofício com o pedido para alterar a data, pois tinha um compromisso inadiável agendado.
O vereador Delegado Eduardo Prado foi convidado pelo presidente da Comissão Especial de Inquérito (CEI) da Saúde, Clécio Alves, para colaborar nas investigações. De pronto, o parlamentar aceitou e agilizou a abertura do inquérito policial para investigar os supostos crimes envolvendo a pasta.
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Segundo Prado, a denúncia da morte dos pacientes que estavam na fila da UTI mesmo com leito disponível foi encaminhada para a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCCAP) e para a de Homicídios. Eduardo Prado diz que os fatos apurados pela comissão podem configurar homicídio culposo, além de crime da ordem administrativa. “Temos que analisar quem são os responsáveis por essa omissão e situação absurda em que pessoas estão perdendo a vida”, diz.
Rômulo Matos afirma que a intimação foi realizada porque a Secretaria de Saúde não encaminhou os documentos solicitados. “Precisamos confrontar os dados da CEI com os da Central de Regulação e não obtivemos retorno”, explica.
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A DIH investiga a morte de dois pacientes que morreram devido a ausência de leitos da UTI, que, segundo relatório da CEI, estavam disponíveis. Já a DERCCAP investiga o suposto conluio entre o hospital e a Central de Regulação.
Eduardo Prado afirma que está acompanhando de perto as investigações e pedirá agilidade na conclusão dos autos.
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