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Categorias: Economia

Governo de Goiás conhece atualizações de projeto de nova mineradora que será instalada em Nova Roma

Governador Ronaldo Caiado recebeu os executivos da multinacional Aclara Resources, que vai investir R$ 2,8 bilhões no processamento de terras raras no município do Nordeste goiano

O governador Ronaldo Caiado ressaltou, nesta quarta-feira (22/01), os impactos econômicos e sociais da instalação da mineradora Aclara Resources em Nova Roma, durante reunião com executivos da multinacional, realizada no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia. O gestor estadual recepcionou a comitiva, que apresentou atualizações sobre o projeto da empresa para exploração de terras raras no município do Nordeste goiano.

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“Me surpreendi com esse cronograma que vem sendo apresentado, já com toda uma planilha de eventos marcados”, enfatizou Caiado, depois de ouvir as explanações dos diretores da mineradora. “Saberemos reconhecer a celeridade que vocês estão dando a essa exploração, que é muito importante para o desenvolvimento da região, já que vem acompanhado de um trabalho social muito forte e empregabilidade muito alta”, finalizou.

Durante o encontro, o vice-governador, Daniel Vilela, destacou o avanço nas ações, e o impacto financeiro positivo para Nova Roma. “É um investimento que estamos tratando desde o ano passado, e que avançou bastante em 2024. Agora queremos colocar em funcionamento a partir de março de 2026. Trata-se de um empreendimento único, de uma modelagem de mineração inovadora, com impactos baixos na mineração que gera muitas oportunidades econômicas para a região Nordeste de Goiás”, sublinhou.

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O vice-presidente da Aclara Resources, José Augusto Palma, comentou sobre a satisfação em consolidar o projeto no Estado de Goiás. “Com muita alegria nós conseguimos, em 2024, consolidar o Projeto Carina como o principal ativo da Aclara. Temos trabalhado nos últimos seis meses com um cronograma acelerado para poder iniciar as obras preliminares antes de março de 2026”, destacou. “Estamos realizando todos os estudos ambientais necessários para poder proporcionar o Projeto Carina em Goiás, que é um estado seguro e amigável para os investimentos estrangeiros”, reiterou Palma.

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A mineradora peruana vai investir R$ 2,8 bilhões no processamento de terras raras no município de Nova Roma, um minério raro encontrado em poucos países, como China e Austrália. As terras raras são elementos fundamentais para a fabricação de chaves na elaboração de turbinas eólicas e veículos elétricos, além de estarem presentes em produtos cotidianos, como TVs, drones, smartphones e equipamentos ópticos e de saúde.

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Em agosto de 2024, a multinacional assinou um protocolo de intenções para a execução do Projeto Carina, que tem como objetivo produzir terras raras magnéticas, essenciais para tecnologias de transição energética. A construção do empreendimento deve ser concluída dentro de dois anos, enquanto a produção começará em 62 meses. Ao todo, devem ser gerados cerca de 5,7 mil novos empregos diretos e indiretos na região, impactando positivamente o desenvolvimento socioeconômico do Nordeste goiano.

A secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis, destacou que “é importante entender que um empreendimento desse porte traz muitos benefícios, a economia se desenvolve. Mas também é importante que a variável ambiental seja muito bem resolvida, analisando os impactos geológicos e sobre a biodiversidade”. Já o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel Sant’Anna, fez um resumo da importância da iniciativa. “Quando o investimento chega em uma cidade, a população também é beneficiada com empregos, melhores condições financeiras e sociais”.

A mineradora, que já atua no Chile, tem como objetivo realizar trabalhos sustentáveis, sem uso de explosivos ou produção de resíduos líquidos. Além disso, a Aclara dispensa a criação de barragens de rejeitos e realiza tratamento da água utilizada, com índice de reaproveitamento de cerca de 95%. Em Goiás, a unidade deve firmar parcerias com instituições de ensino para formar e qualificar mão de obra local e regional.

Fotos: Hegon Correa

Redação - Altair Tavares

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