Nos anos 90, a famosa poupança era muito vantajosa para o brasileiro que desejava manter seu dinheiro acumulado. Na época, os rendimentos anuais chegavam a 14%. No entanto, de lá para cá, muita coisa mudou e, hoje, a poupança rende apenas 70% da Selic, a taxa básica de juros, que está abaixo de 8,5% ao ano.
Devido a pandemia de Covid-19, a taxa Selic foi fixada em 3% pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Isso significa que toda aplicação mantida na poupança (após maio de 2012) rende somente 2,1% ao ano, uma das menores rentabilidades entre os investimentos de renda fixa.
Você tem dinheiro na poupança e quer ter mais rentabilidade, sem perder dinheiro? Confira os investimentos mais vantajosos:
1. Tesouro Direto
O Tesouro Direto é a opção de investimento em que a pessoa empresta dinheiro para o Governo Federal. Por contar com a segurança do Tesouro Nacional, essa é uma forma de investimento bastante segura. Além disso, o valor mínimo para investir no Tesouro Direto é mais baixo do que outras opções de renda fixa, a partir de R$30.
O Tesouro Direto possui três frentes de investimento:
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Tesouro Selic (Investimento de curto prazo, rende a taxa Selic – que hoje é baixa);
Tesouro IPCA (Investimento de médio e longo prazo, rende conforme a inflação + taxa);
Tesouro Prefixado (Investimento com uma taxa prefixada que não é alterada).
2. CDBs
Os Certificados de Depósito Bancário são também uma ótima alternativa à poupança. Por ser simples, é um investimento recomendado para qualquer nível de investidor. Um CDB de curto prazo, com liquidez diária (que pode ser resgatado no dia seguinte à solicitação), pode render cerca de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário – títulos emitidos por bancos como forma de captação de recursos).
Contudo, de acordo com o prazo do investimento, os rendimentos do CDB podem chegar a mais de 120% do CDI! Quanto mais tempo manter, maior será a rentabilidade. É importante destacar, ainda, que os CDBs têm a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), até o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.
3. Debêntures
Diferentemente do Tesouro Direto (Governo) e dos CDBs (Bancos), os debêntures são uma forma de emprestar dinheiro para empresas de capital aberto ou fechado, que precisam obter recursos para os seus projetos.
Existem dois tipos de debêntures: a simples (ou não-conversível em ações) e a conversível em ações. Embora sejam investimentos mais complexos do que a poupança, o rendimento é muito superior e eles também podem apresentar juros prefixados, pós-fixados e híbridos.
4. LCI
A Letra de Crédito Imobiliário (LCI) é a opção de investimento que capitaliza o setor imobiliário brasileiro. Além de oferecer uma boa rentabilidade, essa modalidade também recebe um incentivo do governo, que isenta a cobrança de Imposto de Renda no resgate, e também conta com a proteção do FGC.
5. LCA
A Letra de Crédito do Agronegócio é semelhante à LCI, mas essa opção de investimento é responsável por captar recursos para o setor de agronegócio do Brasil. A LCA também é isenta de Imposto de Renda, como incentivo do governo, e conta com a garantia do Fundo Garantidor de Créditos até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.