O vereador de Senador Canedo Reinaldo Alves (DEM) publicou um vídeo tecendo críticas a um trecho do Decreto Municipal Nº 1.831 do Executivo que fala do funcionamento das instituições religiosas. Segundo o parlamentar, faltou um olhar especial voltado às igrejas.
“O que me preocupa nesse decreto é por ele não olhar com atenção especial à questão das igrejas, por exemplo, no artigo 2º deste decreto, o prefeito fixa um horário das 11h às 21h para bares todos os dias e somente aos domingos é que é permitido que as igrejas funcionem. Ora, para o prefeito o bar é uma atividade essencial, ali onde reúne pessoas, logo vai ter uma aglomeração”, observou Reinaldo.
O artigo que trata desse tema no decreto é o artigo 6º, nele fica permitido o funcionamento das instituições religiosas apenas aos domingos e respeitando as normas de segurança, por exemplo, uso de máscara facial em todos os fiéis, lavatório à disposição, medição da temperatura e com a ocupação máxima de 30 da capacidade do recinto. O vereador diz que assim como há pessoas que necessitam encontrar amigos no no bar também existe essa necessidade nas igrejas.
“Eu acho que existe a necessidade de pessoas encontrarem os amigos nos bares, isso não tem problema algum, mas também tem gente que tem necessidade de encontrar os amigos nas igrejas. Então eu acho, sim, que a igreja é uma atividade essencial”, completou.
No artigo 2º do decreto, os bares e distribuidoras poderão funcionar todos os dias das 11h às 20h, após este horário somente fica permitido o modo delivery.
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Já o diretor de Assuntos Comunitários da prefeitura de Senador Canedo, Lucas Rocha, o decreto é importante para impedir o avanço da pandemia em todo o estado de Goiás.
“Acho que o momento agora é de conscientização da população, da comunidade religiosa de contribuir com o município e com a questão da saúde pública do estado e do país, no meu entendimento, na Região Metropolitana de Goiânia, nenhum evento religioso está sendo permitido, nesse ponto Senador Canedo está sendo privilegiado com as cerimônias religiosas aos domingos”, explicou Lucas em entrevista ao Diário de Goiás.
Questionado pela reportagem se o prefeito pretendia rever esse trecho do decreto sobre as instituições religiosas, Lucas foi objetivo e disse que “no momento não”.
O prefeito Fernando Pellozo (PSD) não havia se posicionado sobre o assunto e nem sobre as observações do vereador Reinaldo Alves até o fechamento deste texto.
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